Ações da Vivo operam com boa alta, após balanço melhor que o esperado
As ações da Vivo (VIVT4) operam com uma boa alta nesta sessão, após o balanço do segundo trimestre ficar acima do previsto. Às 11h57, os papéis subiam 3,90% e eram negociados por R$ 51,69, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3), avançava bem menos, 0,97%, e marcava 105.114 pontos.
No melhor momento desta manhã, a Vivo chegou a R$ 52,55 – uma alta de 5,6% sobre os R$ 49,75 com que o papel fechou ontem. Já o pior momento foi uma cotação de R$ 51,62.
O comportamento das ações reflete o bom humor do mercado com os resultados da companhia, divulgados antes da abertura do pregão.
Melhor que a encomenda
Seu lucro líquido caiu 21,6% no segundo trimestre sobre igual período de 2019, mas ainda superou expectativas conforme a melhora do resultado financeiro parcialmente compensou receitas menores em meio à pandemia do novo coronavírus, além de mais gastos com depreciação e impostos.
A subsidiária do grupo espanhol Telefónica, que no Brasil opera sob a marca Vivo, lucrou R$ 1,113 bilhão entre abril e junho, acima do consenso de estimativas compiladas pela Refinitiv de R$ 1,008 bilhão.
O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente somou R$ 4,103 bilhões, 3,8% inferior ano a ano, mas superior à projeção média de R$ 4,2 bilhões apurada pela Refinitiv.
Novo negócio
A Vivo também informou, nesta quarta-feira, que estuda a criação de uma empresa para “construção e oferta de rede de fibra ótica (sic) neutra e independente para atacado”. Se a ideia sair do papel, tem tudo para bater de frente com a Oi (OIBR3).
Como se sabe, desde que entrou em recuperação judicial, a Oi planeja se transformar em uma fornecedora de infraestrutura para companhias de telecomunicação.
Um de seus negócios centrais será, justamente, a oferta de rede de fibras ópticas, tanto para outras empresas, que poderão aproveitar os troncos para interligar seus ramais, quanto para consumidores finais.