Ações da Viveo saltam 9,4% em estreia na B3
As ações da Viveo (VVEO3) dispararam na sessão desta segunda-feira que marca sua estreia na B3.
Os papéis tiveram elevação de 9,44%, a R$ 21,80.
Na última sexta-feira, a empresa precificou seus papéis em R$ 19,92, piso da faixa indicativa, movimentando R$ 1,8 bilhão.
A empresa optou por realizar um IPO (Oferta Pública de Ações, em português) restrito a investidores institucionais após tentativas frustradas da abertura de capital.
“A Viveo nasceu para inovar e simplificar o mercado da saúde. Essa oferta de ações é um marco na evolução do nosso ecossistema de soluções e cuidados. Estamos presentes de forma integrada em toda a cadeia, com atuação estratégica de ponta a ponta, da distribuição ao consumidor final, com produtos e serviços. Com os recursos captados com a oferta, iremos continuar nosso movimento de crescimento, seguindo nosso propósito de ‘Cuidar de cada Vida’”, comemorou Byrro.
Os recursos levantados na operação serão utilizados para a expansão orgânica e inorgânica da companhia.
A oferta pública da Viveo foi realizada sob a coordenação dos bancos JP Morgan, Itaú BBA, BTG Pactual, Bank of America, Bradesco BBI e Safra.
Fundada em 1996 pela família Mafra, que hoje controla o negócio juntamente com a família Bueno, fundadora do gruo Amil, a Viveo, cujo nome oficial é CM Hospitalar, surgiu com foco em exportação e importação de medicamentos.
A partir de 2017, acelerou seu crescimento por meio de aquisições, incluindo o grupo de higiene pessoal Flexicotton, e empresas como Biogenetix, Vitalab, Byogene, de produtos hospitalares; além de uma fatia da Far.Me, de farmacoterapia. A lista de aquisições incluiu ainda a fabricante de vacinas Tecnocold e a de fraldas e descartáveis Cremer.
O grupo, que se apresenta como líder na distribuição de materiais médico-hospitalares e medicamentos no Brasil, com uma participação de mercado de 7%, diz no prospecto preliminar da oferta que tem 15 centros de distribuição no país.
A Viveo reportou lucro líquido consolidado de R$ 218,2 milhões no segundo trimestre. O resultado representa uma disparada de 1.158% sobre os R$ 17,3 milhões do mesmo período do ano passado.
No acumulado do primeiro semestre, a rede de saúde obteve R$ 252,3 milhões. A cifra é 573% maior que os R$ 37,5 milhões da comparação com 2020.