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Ações da Sanepar despencam após decisão de agência reguladora sobre reajuste tarifário

30 dez 2020, 10:53 - atualizado em 30 dez 2020, 12:25
Saneamento
Analistas do Bradesco BBI decidiram cortar a recomendação para as preferenciais da Sanepar (Imagem: Divulgação/Sanepar)

As ações da Sanepar (SAPR3; SAPR4; SAPR11)recuavam nesta quarta-feira, após a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) decidir pela aplicação de reajuste tarifário de 5,11% a partir de 5 de fevereiro.

Por volta das 10:53 (horário de Brasília), as units da companhia de saneamento paranaense caíam 6,48%, a 26,07 reais, enquanto as preferenciais perdiam 4,38% e as ordinárias, com menor liquidez, desabavam 9,83%.

A Agepar também definiu sobre o processo de abertura de consulta pública para a segunda revisão tarifária periódica, com os resultados de estudos preliminares da agência reguladora apontando tarifa básica preliminar no valor de 5,3031 reais por metro cúbico, o que representa uma redução de 2,5882% em relação à tarifa que passará a vigorar em fevereiro de 2021, disse a Sanepar em fato relevante na terça-feira.

Analistas do Bradesco BBI decidiram cortar a recomendação para as preferenciais da Sanepar para ‘neutra‘, citando a redução no tamanho do reajuste anual de 2020 para 5,11%, de 9,62%, e aplicá-lo em fevereiro.

“Isso representa apenas o repasse aos consumidores finais da inflação dos últimos 12 meses mais a variação do custo não controlável, sem considerar a quarta parcela do diferimento da revisão de 2017″, explicaram Francisco Navarrete e equipe em relatório a clientes.

Ainda de acordo com a decisão da Agepar, a receita perdida de 2020 será incluída para análises como parte da revisão tarifária periódica de 2021 da Sanepar. Na visão dos analistas do Bradesco BBI, a mudança da Agepar aumenta o risco de decisões ‘ad hoc’ na revisão de 2021.

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Confira o fato relevante divulgado pela Sanepar: