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Ações da Oi caem mais de 4%, apesar da divulgação de planos estratégicos

16 jun 2020, 10:58 - atualizado em 16 jun 2020, 11:20
OIBR3 Telecomunicações
A operadora teve um prejuízo superior a R$ 6 bilhões no 1° trimestre de 2020 (Imagem: Oi/LinkedIn/Reprodução)

As ações da Oi (OIBR3OIBR4) caíam em torno de 4%, tendo como pano de fundo as divulgações de planos estratégicos que devem dar uma nova cara a empresa brasileira de telecomunicações nos próximos anos.

Por volta das 10h58 (horário de Brasília), as ações ordinárias perdiam 3,92%, ou R$ 0,04, negociadas a R$ 0,98. Já os papeis preferenciais tinham desvalorização de 4,96%, ou R$ 0,07, negociados a R$ 1,34.

O Money Times publicou duas matérias que revelam os planos da Oi para esta nova fase que a companhia deseja firmar. Também já divulgamos os números do resultado financeiro da empresa no 1° trimestre de 2020.

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Planos para o futuro

A Oi anunciou um plano para fatiar a companhia em quatro unidades com o objetivo de ganhar mais eficiência nos projetos de fibra e infraestrutura e um preço mínimo para a venda de três delas.

Cada uma delas poderia ser vendida para o pagamento de dívidas e geração de recursos necessários à expansão de sua infraestrutura de fibra e serviços associados, que são o foco principal da estratégia do Grupo Oi.

O Money Times publicou duas matérias que revelam os planos da Oi para esta nova fase que a companhia deseja firmar (Imagem: Oi/LinkedIn/Reprodução)

A Oi será separada em quatro unidades: Torres, responsável por 657 antenas de telefonia móvel; Data Center; Telefonia Móvel; e Infra. O plano apresentado ontem prevê a venda das três primeiras, o que renderia mais de R$ 16 bilhões à empresa. A Oi seria reduzida, portanto, aos serviços de infraestrutura de redes e telecomunicações.

Na oferta primária de ações – aquela que, efetivamente, injeta dinheiro no caixa da companhia -, seriam levantados até R$ 5 bilhões. Na oferta secundária, o mínimo planejado é de R$ 6,5 bilhões.

Cresce a fibra, mas prejuízo ainda é alto

A Oi apresentou um prejuízo líquido de R$ 6,254 bilhões nos três primeiros meses de 2020, uma enorme piora na comparação com o lucro de R$ 679 milhões obtido um ano antes, informou a empresa de telecomunicações nesta segunda-feira (15).

O desempenho foi afetado por um resultado financeiro líquido negativo de R$ 6,476 bilhões, bastante impactado pelos efeitos da variação cambial.