Ações da Oi (OIBR3;OIBR4) revertem perdas e fecham em alta após pedido de vistas em sessão da Anatel
As ações da Oi (OIBR3;OIBR4) conseguiram reverter as perdas do dia e fecharam em alta nesta sexta-feira (28) após pedido de vistas em sessão da Anatel que discute a venda da rede móvel da companhia para Vivo (VIVT4), Claro e TIM.
Os papéis ordinários da tele (OIBR3) subiram 2,97%, a R$ 1,04, enquanto as ações preferenciais (OIBR4) avançaram 0,61%, a R$ 1,66. Acompanhe a cobertura em tempo real do Money Times.
Com o pedido de vistas, a decisão sobre eventual aprovação foi adiada para pelo menos 10 de fevereiro, dia da próxima reunião da Anatel.
O conselheiro relator do caso, Emmanoel Campelo, recomentou a aprovação da operação, mas com ressalvas que já foram apresentadas anteriormente pela agência.
Venda da Oi Móvel
A venda da Oi Móvel para as concorrentes foi acertada em dezembro de 2020, em leilão dentro do processo de recuperação judicial da Oi. O valor da venda foi de R$ 16,5 bilhões, e os recursos serão usados para reduzir a dívida da tele.
A proximidade da sessão da Anatel que discute o assunto fez os papéis da tele dispararem cerca de 20% na semana.
Mais cedo, a Oi chegou a emitir um comunicado dizendo que “não há fatos ou atos relevantes que em seu entendimento possam justificar possíveis oscilações atípicas no número de negócios e na quantidade negociada de ações da companhia, além daqueles amplamente já divulgados ao mercado”.
A Oi reconheceu, no entanto, que possíveis expectativas dos investidores com relação às aprovações regulatórias necessárias à conclusão das operações de venda da operação móvel da empresa (Cade e Anatel) e da UPI InfraCo (Anatel) podem ter contribuído para o sobe e desce dos papéis.
“A Oi reafirma seu compromisso de manter seus acionistas e o mercado informados a respeito dos aspectos relevantes e significativos de seus negócios, bem como reitera que os investidores e o mercado em geral devem pautar-se tão somente pelas divulgações oficiais realizadas pela companhia.”
*Com informações da Reuters