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Ações da Nike sobem com forte demanda e queda dos problemas de estoque

21 dez 2022, 14:22 - atualizado em 21 dez 2022, 14:22
Nike
“A Nike ofereceu promoções, mas, ao mesmo tempo, também impulsionou novos produtos sem as promoções”, disse Jessica Ramirez, analista da Jane Hali & Associates (Imagem: Pixabay/Nejko)

As ações da Nike subiam quase 15%, nesta quarta-feira, com os investidores minimizando a pressão sobre as margens da gigante de roupas esportivas e concentrando-se nos esforços da empresa para resolver os problemas de estoque que afetaram os negócios nos últimos trimestres.

Pelo menos 15 corretoras elevaram seus preços-alvo para as ações da fabricante de material esportivo depois que a empresa divulgou resultados trimestrais melhores do que o esperado na terça-feira, beneficiando-se de descontos mais altos e forte demanda na América do Norte.

“O desempenho da Nike no segundo trimestre prova que a marca continua forte, os condutores de margem estão intactos e a demanda global está saudável”, disse Randal Konik, analista da Jefferies, que estava entre os mais otimistas e aumentou seu preço-alvo em 25 dólares, para 140 dólares.

Em setembro, a empresa disse que seus estoques aumentaram 44%, para quase 10 bilhões de dólares no final do primeiro trimestre, e alertou para margens mais fracas, alimentando temores em todo o setor de que os consumidores estivessem cortando gastos discricionários devido à inflação.

“Acreditamos que o pico de estoque ficou para trás, pois as ações que estamos tomando no mercado estão funcionando”, disse o presidente-executivo da Nike, John Donahoe, em uma teleconferência na terça-feira.

Enquanto os níveis de estoque no final do segundo trimestre caíram cerca de 3% sequencialmente, as margens caíram 300 pontos-base devido a maiores promoções e descontos.

Ainda assim, o declínio foi menor do que o esperado, segundo analistas, graças também a novos produtos com preços mais altos, como o LeBron 20s e os tênis Nike Mercurial.

“A Nike ofereceu promoções, mas, ao mesmo tempo, também impulsionou novos produtos sem as promoções”, disse Jessica Ramirez, analista da Jane Hali & Associates.

As vendas da Nike na América do Norte aumentaram 30%, enquanto na China –onde o negócio estava se recuperando dos lockdowns— caíram apenas cerca de 3%, após uma queda de 16% no primeiro trimestre.

“Vemos a Nike como uma ação discricionária obrigatória em (2023)”, disse o Credit Suisse.

As ações da empresa, que caíram cerca de 38% este ano, atingiram uma alta de seis meses de 119,18 dólares no início do pregão.

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reuters@moneytimes.com.br
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