Ações da MMX, de Eike Batista, derretem com decisão judicial sobre dívida de R$ 3,4 bilhões
As ações da MMX (MMXM3) passaram o dia todo em forte queda na B3 (B3SA3), num claro sinal de que os investidores não gostaram da decisão da Justiça do Rio de Janeiro, que obriga a mineradora a pagar uma dívida de R$ 3,4 bilhões à Receita Federal.
Às 16h42, os papéis tombavam 7,70% e eram negociados a R$ 25,05 cada. No mesmo instante, o Ibovespa sofria uma queda bem menor, de 0,16%, e marcava 120.922 pontos.
Na mínima do dia até agora, a MMX foi cotada a R$ 24,13; na máxima, alcançou os R$ 25,63.
Contas a acertar
A MMX foi fundada pelo empresário Eike Batista e atualmente está em recuperação judicial. Na última sexta-feira (16), a companhia foi intimada pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar R$ 3,4 bilhões em dívidas fiscais. Os valores foram atualizados até novembro de 2020.
O mandado foi expedido pela 5ª Vara de Execução Fiscal. A ação judicial é movida pela Receita Federal e se refere ao não pagamento, de Imposto de Renda e de Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) sobre a venda de 30% dos projetos Minas-Rio e Amapá em 2007.
Em outubro de 2020 (dados mais recentes), Eike detinha 18,95% da mineradora, e a Centennial Asset Mining Fund, veículo que reúne diversos investidores, 21,04%.