Aluguel de Carros

Ações da JSL e Movida devem ser compradas, sugere Spinelli

11 jul 2018, 11:49 - atualizado em 11 jul 2018, 11:49

A corretora Spinelli, cujo time de análise foi reforçado recentemente com a chegada do analista Álvaro Frasson, iniciou a cobertura das ações da empresa de logística JSL (JSLG3) e da sua controlada do setor de aluguel de carros e venda de seminovos Movida (MOVI3). Os dois papéis merecem ser comprados, mostram os relatórios enviados a clientes.

JSL

Para a JSL, Frasson destaca que os ativos têm sido negociados historicamente com um desconto entre seu valor negociado em bolsa e seu valor teórico, em torno de 18% de diferença. No entanto, a partir da segunda quinzena de maio, esta relação saiu da média e a atingiu 34%. Isso enquanto a empresa reduziu sua alavancagem financeira e praticou uma política de investimentos em queda e em linha com 2017.

“À espera de uma atividade econômica local mais forte, entendemos que as ações operam abaixo do seu valor justo”, aponta. O preço-alvo de R$ 8,80 corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 120%. O analista calcula que, considerando apenas que o desconto retornasse à média de 18%, o preço atual das ações JSLG3 deveria ser de R$ 5,67, bastante acima do nível de R$ 4 visto atualmente.

A Movida, que a JSL detém 65% de participação, também recebeu a recomendação de compra da Spinelli. O preço-alvo de R$ 8,50 corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 67%. Frasson ressalta que o forte investimento nos últimos anos fez da empresa a terceira maior empresa de locação de veículos, mas também trouxeram erros na operação durante 2017.

“A ação, penalizada pelas surpresas negativas ao longo do ano passado, deverá recuperar valor uma vez que a empresa tem ajustado seus controles internos. Nos últimos dias, houve um anúncio de um aporte de R$ 312 milhões, a fim de auxiliar na estrutura de caixa e capital, já que as vendas em Seminovos estão vindo abaixo do esperado. Acreditamos, contudo, na recuperação da rentabilidade em RAC (Rent a Car) e manutenção das margens em GTF (gestão e terceirização de frota), que deve animar o mercado ao longo deste ano”, ressalta.

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