Ações da GPS (GGPS3) podem subir mais de 50% depois de 3ª aquisição do ano, diz BTG
Após a última aquisição anunciada pelo Grupo GPS (GGPS3) esta semana, os analistas do BTG Pactual calculam o preço-alvo da empresa em R$ 23 ao final de 2022, uma valorização de 56% frente o atual valor de negociação do papel, de R$ 14,70.
A companhia anunciou nesta terça-feira (15) a aquisição da empresa de serviços de manutenção industrial Sulzer Brasil.
Para os analistas do banco, “a transação diminui o risco da tese de investimento e garante o crescimento da receita” do GPS.
A receita da empresa foi de R$ 135 milhões ao longo de 2021 (8% das receitas inorgânicas previstas para a empresa em 2022).
A notícia é a décima aquisição fechada pela GPS desde seu IPO e a terceira de 2022, totalizando 39 negócios de fusões e aquisições ao longo da história da empresa.
Com esses movimentos, a GPS já somou R$ 488 milhões em receitas inorgânicas em 2022 e, conforme o relatório do BTG, esse valor representa 30% do que o banco espera para a companhia este ano.
Resultados corporativos
Na última semana, o GPS anunciou um lucro líquido ajustado 10% maior no 4T21, do que o registrado no mesmo período do ano anterior, somando R$ 119 milhões.
A margem líquida ajustada no período foi de 6,2%, 1,1 p.p. inferior à margem do 4T20.
No ano, a companhia totalizou lucro líquido ajustado de R$ 397 milhões, 28% superior à 2020.
Após superar a sua meta de crescimento inorgânico em 2021, o BTG calcula que a empresa adquira R$ 1,6 bilhão em receitas via fusões e aquisições este ano (sendo que 30% já estão entregues).
Além disso, os analistas esperam que os investidores também acompanhem o crescimento orgânico, pois esperam um “crescimento orgânico de 15% da receita para o ano de 2022”.