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Ações da Gerdau estão bem posicionadas para ganhar com recuperação em V do setor

17 ago 2020, 11:40 - atualizado em 17 ago 2020, 11:48
Gerdau, linha de produção de aços longos
“Tem sido impressionante acompanhar a força da demanda de aço longo, e um crescimento anual em 2020 começa a parecer possível”, afirmaram os analistas do BTG Pactual (Imagem: Divulgação/Gerdau/Facebook)

A Gerdau (GGBR4) continua sendo a ação favorita dos analistas do BTG Pactual (BPAC11) para a retomada do setor siderúrgico brasileiro. Leonardo Correa e Caio Greiner, autores do relatório divulgado pelo banco, levantaram a possibilidade de uma recuperação em V, dado o aumento da demanda de aço e as novas renovações de alta dos preços.

“Tem sido impressionante acompanhar a força da demanda de aço longo, e um crescimento anual em 2020 começa a parecer possível”, afirmaram os analistas. Na avaliação de Correa e Greiner, o segmento continuará aproveitando a resiliência do mercado de construção civil, que tem mantido o forte ritmo de vendas mensais durante a crise.

Outro ponto positivo levantado pelo BTG é a recuperação, ainda que gradual, das vendas de aços planos.

O banco reiterou a compra do papel da Gerdau. Para CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5), a recomendação é neutra.

Dados de julho

O Instituto Aço Brasil divulgou na semana passada os dados referentes a produção, venda, importação e exportação de aço em julho de 2020.

A produção de aço bruto no país atingiu 2,6 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 3,5% ante o mesmo período do ano passado. As vendas no mercado doméstico avançaram 8,3% no comparativo anual e totalizaram 1,7 milhão de toneladas.

As exportações somaram 875 mil de toneladas, ou US$ 392 milhões – quedas de 12,4% e 32,6%, respectivamente. Já as importações chegaram a 146 mil toneladas e US$ 168 milhões no mês passado, redução de 27,7% em quantidade e de 23,7% em valor.