Ações da Cury (CURY3) avançam e são destaque entre construtoras; O que esperar do 1T23?
As ações da Cury (CURY3) avançam perto de 4% no pregão desta terça-feira (09) e são destaque entre as principais construtoras listadas na B3. Principalmente, entre aquelas do segmento de baixa renda.
Além disso, a construtora e incorporadora divulga hoje, após o encerramento dos negócios, os resultados financeiros do primeiro trimestre deste ano.
Os papéis da Cury são um dos favoritos dos analistas que cobrem as construtoras de baixa renda. Com isso, bancos e casas de análises reiteraram recentemente a recomendação de compra para a empresa, após divulgar sua prévia operacional entre janeiro e março. Mas, o que esperar do balanço financeiro da Cury?
O que esperar da Cury no 1T23?
A prévia da construtora reportou números operacionais recordes no começo de 2023. Sendo assim, o analista de real estate da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo, vê a empresa, junto com a Direcional (DIRR3), apresentando dados “mais saudáveis”.
“As duas construtoras estão com níveis de vendas marginalmente acima dos trimestres anteriores, bem como apresentaram um ritmo de vendas interessante”, comenta.
O head de real estate da XP, Ygor Altero, reforça que a Cury teve números recordes e fortes. Além disso, a construtora e incorporadora continua crescendo bem, mantendo a velocidade de vendas (VSO) alta mesmo com o aumento do preço médio por unidade. “São indicadores positivos para que a margem bruta continue positiva”, avalia.
Para analistas, o segmento de baixa renda é a “bola da vez”, já que o mercado vem observando os números das empresas desse segmento com otimismo e com lupa em meio ao retorno do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), do governo federal. Além dele, tem ainda o programa habitacional Pode entrar, da prefeitura de São Paulo.
Sendo assim, os analistas de real estate do Santander dizem esperar resultados fortes da Cury, já que ela tem “exposição relevante às faixas mais baixas do Minha Casa, Minha Vida”.
Todavia, a equipe do banco espanhol diz que os números, provavelmente, não impulsionadores do preço da ação, que hoje está cotada a R$ 12.