Ações da Cosan tem leve desvalorização após lucro avançar 14,5% no 1º trimestre
A empresa de infraestrutura e energia Cosan (CSAN3) informou nesta segunda-feira que registrou lucro líquido de 395,7 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 14,5% na comparação anual. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 1,4 bilhão de reais, aumento de 21,4% no comparativo anual. Desta forma, os papéis fecharam com queda de 0,65% a R$ 44,20.
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A Cosan, sócia da Shell na joint venture Raízen, informou que a sua unidade de produção de açúcar e etanol fechou a temporada 2018/19 (encerrada em março) com moagem de 59,7 milhões de toneladas de cana, queda anual de 2%, com redução de 6% da produtividade do canavial.
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Já a produção de açúcar equivalente caiu 3 por cento na safra, com foco na maximização da fabricação do etanol, atingindo um nível recorde de 52% do mix (versus 45% em 2017/18), capturando uma maior rentabilidade frente ao adoçante.
O BTG Pactual (BPAC11) avalia que os números apresentados vão reforçar a tese do banco de que o ativo merece uma reclassificação. A equipe reitera que o papel segue como Top Pick no setor de distribuição de combustíveis, com um rendimento de 8%, o que parece, para os analistas, excessivamente descontado considerando sua execução superior, entrega consistente e história de alocação de capital que está pronta para o crescimento.
O banco também lembra aos investidores que CZZ é uma opção potencialmente ainda mais convincente, dados os impactos que uma reestruturação de acionistas (poderia ter sobre o CSAN.
O preço-alvo de Cosan é de R$ 57 e da CZZ de US$ 19.
No geral o resultado foi bom, ligeiramente acima da expectativa e esperamos resultado ainda melhores no 2S19 e em 2020, com a recuperação da economia. O guidance da empresa é de um Ebitda consolidado para o ano de 2019 entre R$ 5,6 bi a R$ 6.0 bi, em linha com a estimativa que trabalhamos de R$ 5,6 bi, ou seja, no mínimo do range esperado pela empresa. A corretora segue recomendando a compra, com upside de 18,3%