Ações da Cielo entram em ex-dividendos na segunda-feira
Por Investing.com – A sessão desta sexta-feira é a última para o investidor se posicionar com as ações da Cielo (CIEL3) para fazer jus ao recebimento de dividendos referentes ao segundo trimestre do ano. Sendo assim, os ativos passam a ser negociados em ex-direitos na segunda-feira (17).
Nesta sexta-feira, as ações da companhia recuam 0,49% a R$ 14,13.
Os dividendos serão distribuídos no montante de R$1,437 bilhão, que somados aos R$312,5 milhões distribuídos à título de juros sobre capital próprio, perfazem o total de R$1,75 bilhão.
O valor a ser distribuído é de R$ 0,5330 para cada ação de posse do investidor ao final da sessão de hoje. Levando em consideração o fechamento dos preços na sessão de ontem, o dividend yield será de 3,73%.
Conhecida como uma das companhias com melhor distribuição de dividendos, a Cielo acumula perdas na bolsa de quase 6% em setembro e de quase 40% no ano em um mercado cada vez mais acirrado pela concorrência. A data de pagamento será o dia 28 de setembro.
Na próxima terça-feira, as ações da Indústrias Romi (ROMI3), Iochpe-Maxion (MYPK3) e Telefônica Brasil (VIVT4) também entram em ex. No caso, os yields podem chegar a 3,63%, no caso da tele. Outra taxa de remuneração atrativa é da Romi, de 2,94%.
Resultado
Uma nova rodada de queda no volume de transações com cartões de débito e nas receitas com antecipação de recebíveis fizeram a Cielo registrar queda no lucro do segundo trimestre, com a líder no mercado de meios de pagamentos no Brasil sofrendo crescente concorrência no setor e gastando mais para defender mercado.
A Cielo informou que seu lucro ajustado do período somou 817,5 milhões de reais, recuo de 17,8 por cento ante mesma etapa de 2017. A companhia também anunciou que vai pagar 3,5 bilhões de reais em dividendos e juros sobre capital próprio referentes a este ano.
O desempenho operacional da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi 1,147 bilhão de reais de abril a junho, queda de 10,3 por cento na comparação anual. A margem Ebitda seguiu a trajetória já longa de declínio, caindo seis pontos percentuais ano a ano, para 39,2 por cento.