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Ações da B2W encerram o pregão em alta de 5,3%

22 jul 2020, 17:52 - atualizado em 22 jul 2020, 17:52
O dia foi de alta para os ativos da companhia (Imagem: Instagram/B2W)

As ações da B2W (BTOW3) encerraram o pregão desta quarta-feira (22) em alta de 5,3% com R$ 125,5, após a aprovação do aumento de capital de R$ 4 bilhões divulgado na última terça-feira.

O conselho de administração aprovou o aumento para subscrição privada, a 115,00 reais por papel – quase sem desconto em relação à cotação do fechamento da véspera, de 119,23 reais.

De acordo com aviso a acionistas da empresa de comércio eletrônico, a operação permitirá a aceleração do plano estratégico de crescimento, incluindo eventuais aquisições estratégicas, mantendo o compromisso de geração de caixa.

O aumento prevê a emissão de 34.782.609 novas ações ordinárias e os acionistas terão o direito de exercer a preferência na subscrição das novas ações emitidas, na proporção de suas participações no dia 24 de julho.

O acionista titular de 1 ação de emissão da B2W no dia 24 de julho de 2020, terá o direito de subscrever 0,06628977891 (6,628977891%) ação no âmbito do aumento de capital.

O aumento de capital chega logo após a oferta de ações realizada pela controladora Lojas Americanas (LAME4), que conseguiu levantar R$ 7,87 bilhões. A companhia já tinha comentado que usaria os recursos para capitalizar a B2W e investir na fintech Ame Digital.

Análise

BTG Pactual (BPAC11) espera que a B2W siga a trajetória positiva dos últimos meses e acelere seu crescimento em mercados até então não explorados por ela, como os segmentos de vestuário, pet care e mercearias.

“Embora parte da migração de vendedores e categorias no canal online deva perder força em alguns meses, existe uma clara tendência estrutural positiva para plataformas horizontais com grande sortimento e tráfego, bem como foco nos níveis de serviços, o que pode garantir uma consolidação mais rápida do e-commerce entre os poucos vencedores em potencial (incluindo a B2W)”, afirmaram Luiz Guanais e Gabriel Savi, analistas do banco.

Guanais e Savi ainda defenderam que a integração entre a empresa e a Lojas Americanas trará frutos nos próximos anos, com resultados visíveis no tráfego e nas vendas.

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