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Ações da Azul sobem mais de 3% com balanço ‘positivo’ e atualização do guidance; é hora de comprar AZUL4?

14 nov 2024, 16:47 - atualizado em 14 nov 2024, 18:33
Azul
Os papéis da Azul operam entre as maiores altas do Ibovespa, com investidores reagindo à atualização do guidance e ao balanço do 3T24 (Imagem: REUTERS/Rahel Patrasso)

Os investidores de Azul (AZUL4) têm um dia agitado por notícias da companhia aérea nesta quinta-feira (14). Além do balanço do terceiro trimestre, a empresa anunciou o guidance para 2025 e atualizou os acionistas sobre as negociações com os credores

Em meio a tanta informação, as ações AZUL4 operaram em alta e terminaram o dia com avanço de 2,50%, a R$ 5,33. Acompanhe o Tempo Real.



A companhia, em reestruturação de dívidas, registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 203 milhões entre julho e setembro, uma redução de 76,2% em relação a perda apurada no mesmo período do ano anterior. 

Por outro lado, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu um recorde de R$ 1,65 bilhão, crescimento de 6%, com a margem passando de 31,7% para 32,2%.

Em relação às estimativas, a Azul projeta um Ebitda de R$ 7,4 bilhões em 2025, principalmente devido à forte demanda por viagens, um ambiente competitivo racional e robusto crescimento nas unidades de negócio.

O que dizem os analistas? 

“Receitas sem surpresas, mas um Ebitda melhor do que o esperado”. É assim que o BTG Pactual avalia os resultados da Azul no terceiro trimestre. 

A XP Investimentos também considerou os resultados operacionais positivos, com destaque para o desempenho estável do RASK (receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos, na sigla em inglês) e um desempenho positivo do CASK (custo operacional dividido pelo total de assentos-quilômetro oferecidos). 

É hora de comprar AZUL4? 

Apesar da visão positiva sobre os resultados, o Goldman Sachs reiterou a recomendação neutra para as ações da Azul. 

“Continuamos preferindo a Copa e a LATAM dentro da nossa cobertura de companhias aéreas”, afirmam os analistas Bruno Amorim e João Frizo. O banco tem preço-alvo de R$ 6,80 — um potencial de valorização de 30,8% sobre o preço de fechamento de quarta-feira (13). 

Já os analistas do BTG chamaram a atenção para a volatilidade cambial e do preço do petróleo, considerando que os investidores estão focados na conclusão dos esforços da empresa em gestão de passivos e na desalavancagem, 

“Embora não acreditemos que o múltiplo EV/EBITDA de 2025 reflita com precisão o valor da empresa, reconhecemos que os investidores devem aguardar a valorização do real e procurar entender melhor a diluição potencial de ações antes de considerar (re)investir na ação”, escrevem Fernanda Recchia, Lucas Marquiori, Marcel Zambello e Marcelo Arazi, em relatório. 

O banco também tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 17.

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