Ciência e Tecnologia

Ações da Apple caem mais de 3% com possível investigação na China sobre taxas e bloqueios da AppStore

05 fev 2025, 9:29 - atualizado em 05 fev 2025, 9:29

As ações da Apple (AAPL) chegaram a cair mais de 3% na manhã desta quarta-feira (5) no pré-mercado em Nova York. Os papéis da fabricante do iPhone reagiram negativamente à notícia de que o órgão regulador da China considera abrir uma investigação formal sobre a App Store, loja digital da empresa. 

De acordo com um relatório da Administração Estatal de Regulação do Mercado (SAMR, na sigla em inglês), a agência está analisando as taxas da App Store e suas políticas que bloqueiam provedores de pagamentos de terceiros.

Não ficou claro se a App Store estaria limitando o uso, por exemplo, do WeChat, aplicativo de mensagens e pagamentos mais popular da China. As informações são da Bloomberg. 



Ainda assim, a SAMR ainda não decidiu se abrirá formalmente uma investigação sobre a empresa.

Seja como for, os investidores reagiram negativamente à notícia e derrubaram as ações da Apple no pré-mercado de hoje. Acompanhe nossa cobertura em tempo real. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • VEJA MAIS: os melhores momentos do 17º dia de Trump na presidência; confira

Tensão entre EUA e China recaem sobre Apple e outras empresas 

Os Estados Unidos e a China reaqueceram a guerra comercial com o início da administração do presidente dos EUA, Donald Trump

Assim, os EUA impuseram tarifas de 10% sobre as importações vindas da China na última terça-feira (4), enquanto depois que Trump advertiu que o país não estava fazendo o suficiente para deter o fluxo de drogas ilícitas para os Estados Unidos.

Em resposta, o Ministério das Finanças da China disse que adotará taxas de 15% para o carvão e o GNL dos EUA e 10% para o petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns tipos de caminhões.

No mesmo dia, a China também disse que iniciará uma investigação antimonopólio sobre o Google, da Alphabet. 

Vale lembrar que, desde 2023, os Estados Unidos impuseram restrições para a exportação de chips e semicondutores usados para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas à inteligência artificial (IA) — ainda que o surgimento do DeepSeek tenha colocado a eficiência de tais medidas em xeque. 

É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.