Mercados

Ações da Apple (AAPL) registram queda e atingem o patamar mais baixo desde junho de 2021

28 dez 2022, 14:39 - atualizado em 28 dez 2022, 14:39
Apple
Apple chega em pior patamar desde junho de 2021 (Imagem: Unsplash/Laurenz Heymann)

As ações da Apple (AAPL) atingiram o nível mais baixo desde junho de 2021 na terça-feira (27). As ações caíram 1,39% na Nasdaq, negociadas a US$ 130,03. Segundo a XP Investimentos, a queda ocorre em meio a uma liquidação contínua de ações de grandes empresas de tecnologia.

“Embora a Apple continue tendo um desempenho modesto em 2022, com uma queda de 27%, menor do que a queda de 33% do Nasdaq 100, ela ficou atrás do índice de tecnologia no mês passado.”, destaca a XP.

A corretora aponta que um dos principais fatores que impacta a gigante de tech são as preocupações com o fornecimento de iPhone no período de férias, visto que a queda recente ocorreu quando as paradas de produção em uma grande fábrica de iPhone na China contribuíram para um déficit de oferta do principal produto da Apple.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desempenho da Apple em 2022

Em 2022, as ações da Apple acumulam queda de 30,42% na NasdaqNesta quarta-feira (28), por volta das 14h17 a ação registrava queda de 2,61%.

A companhia enfrenta um cenário adverso em relação à demanda por smartphones, com mercado global de tendo seu pior terceiro trimestre desde 2014 com os ventos econômicos contrários que levaram os consumidores a adiar compras discricionárias, como eletrônicos pessoais.

As remessas de smartphones em todo o mundo caíram 9% nos três meses encerrados em setembro, estendendo um declínio que durou todo o ano de 2022, segundo a empresa de pesquisa de mercado Canalys.

A desaceleração econômica da China e os bloqueios para conter a Covid-19 desempenharam um papel fundamental no dinamismo das vendas de smartphones.

No início de novembro, pessoas familiarizadas com os planos informaram a Apple que espera produzir pelo menos 3 milhões de aparelhos iPhone 14 a menos do que o previsto originalmente este ano.

A redução se deve principalmente à demanda mais fraca pelos modelos iPhone 14 e 14 Plus, alternativas mais baratas aos aparelhos Pro de última geração.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.