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Sem Sicupira e Paulo Lemann: Ações da Americanas (AMER3) sobem após eleição de novo conselho

06 set 2024, 11:10 - atualizado em 06 set 2024, 11:10
americanas
(Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

As ações da Americanas (AMER3) abriram o pregão desta sexta-feira (06) em alta, após acionistas da varejista elegerem um novo conselho de administração que exclui Carlos Alberto Sicupira e Paulo Lemann, filho do empresário Jorge Paulo Lemann.

Os papéis chegaram a subir quase 4%, com variação de 3,95%, a R$ 6,85. Por volta de 11h05, o avanço diminuiu para 1,21%, a R$ 6,67.



Com as movimentações promovidas em assembleia-geral extraordinária realizada quinta-feira (05), o conselho passou a ser composto por:

  • Eduardo Saggioro Garcia
  • Luiz Fernando Ziegler De Saint Edmond
  • Cláudio Moniz Barreto Garcia
  • Yuiti Matsuo Lopes
  • Paula Magalhães Cardoso Neves
  • Maria Rita Megre de Sousa Coutinho
  • Vanessa Claro Lopes

Os conselheiros terão mandato unificado de dois anos, que se encerrará em 5 de setembro de 2026.

Acionistas de referência da Americanas voltam a deter mais de 50% do capital

Na quarta-feira (04), a Americanas informou que as afiliadas de seus acionistas de referência — a Cedar Trade LLC, Sawdog Holdings LLC e Samer Investment LLC — exerceram 3.029.130 bônus de subscrição emitidos como vantagem adicional aos subscritores das novas ações ordinárias no âmbito do aumento de capital.

Com isso, os acionistas de referência Jorge Lemann, Carlos Sicupira e Marcel Telles, diretamente e por meio de seus veículos, passarão a deter mais de 50% do capital social e votante da companhia.

O trio retomou o controle da companhia após converter uma parte dos bônus de subscrição do aumento de capital de R$ 24 bilhões realizado para conter parte do rombo contábil revelado em fevereiro de 2023 que levou à recuperação judicial.

Lemann, Sicupira e Telles tornaram-se sócios controladores da Lojas Americanas no início dos anos 1980. Em 2021, quando a Americanas promoveu a fusão de suas operações físicas e digitais e ingressou no Novo Mercado da B3, os três bilionários deixaram o controle da varejista para se transformarem em acionistas de referência.

*Com Seu Dinheiro

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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