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Ações: BTG Pactual eleva projeções para Suzano e Fibria

24 jan 2017, 9:28 - atualizado em 05 nov 2017, 14:08

fibria

O BTG Pactual elevou as estimativas para as ações da Suzano (SUZB5) e Fibria (FIBR3), enquanto cortou a recomendação para os papéis da Klabin de compra para manutenção, mostra um relatório enviado a clientes nesta terça-feira. Os analistas Leonardo Correa, Caio Ribeiro e Carlos Sequeira avaliam as duas primeiras como as “top picks” do setor e indicam o posicionamento nas ações.

A equipe vê sinais positivos para o setor de papel e celulose no Brasil em 2017. O banco de investimentos entende que a relação entre a oferta e demanda não está tão solta como o esperado incialmente, a relação entre os preços das celuloses de fibra curta e longa podem favorecer a troca da fibra para a curta (feita no Brasil), os fechamentos de operações continuam a balancear o mercado, além da consolidação do mercado e menores custos com o custo de caixa.

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“Esses fatores devem se sobrepor aos ventos contrários de um real um pouco mais forte, em nossa visão”, explicam os analistas.

Suzano: o preço-alvo para as ações foi elevado de R$ 14 para R$ 18. O BTG calcula que os papéis negociam 10% abaixo dos níveis históricos e podem ser beneficiados pelas discussões internas de aprimoramento da governança corporativa e unificação das classes de ações.

Fibria: o preço-alvo passou de R$ 28 para R$ 38. A Fibria é uma das empresas mais preparadas para elevar os preços da celulose de fibra curta, o projeto Horizonte 2 – que pode cortar custos quando estiver pronto – não altera o fato de que a geração de caixa potencial está limitada durante os próximos meses devido ao aumento do endividamento. Por isso, os analistas preferem a Suzano, apesar de também indicarem a compra das ações da Fibria.

Klabin: preço-alvo mantido a R$ 19. A recomendação foi cortada de compra para neutra apesar de o BTG valorizar o perfil defensivo e resiliência de lucros da Klabin. A análise de fluxo de caixa descontado, contudo, não mostra grande espaço para valorização adicional das ações. “A Klabin também tem pouca margem para ganhar com o aumento dos preços da fibra curta”, ressaltam.

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