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Ações: Ainda é possível lucrar com a Suzano (SUZB3) e a Klabin (KLBN11)?

17 mar 2022, 14:55 - atualizado em 17 mar 2022, 14:55
Klabin KLBN11 Celulose
Ciclo de alta estendido da celulose poderia atrasar alguns rebaixamentos de múltiplos das ações do setor (Imagem: Reprodução/Klabin/LinkedIn)

As ações das produtoras brasileiras de papel & celulose, no caso Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) encaram neste momento as dificuldades do setor, sem grandes catalizadores de curto prazo e ventos contrários com o câmbio no Brasil.

Ainda assim, o Santander enxerga potencial de ganho para os investidores que comprarem ambos os papéis agora.

A preferencia do banco é pela ação da Suzano, com preço-alvo R$ de 79, seguida pela recomendação da Klabin, com preço-alvo de 30.

Considerando o último fechamento, ambas ações podem render até 30% e 19%, respectivamente, nos próximos 12 meses.

Antes, os analistas Rafael Barcellos e Arthur Biscuola estavam até mais otimistas com a Suzano e a Klabin, mas rebaixaram os preços-alvos de R$ 82 e 32, respectivamente.

“Os preços das ações estão refletindo preços da celulose abaixo do nível do meio do ciclo de US$ 550 por tonelada ante US$ 669 atualmente na China. Esperamos preços médios de celulose de US$ 630 para 2022 contra US$ 560″, afirmam.

Os analistas esperam que um ciclo de alta estendido da celulose poderia atrasar alguns rebaixamentos de múltiplos das ações do setor, seguindo fluxos de caixa de pico de dois anos.

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Dexco (DXCO3)

Cenário para a Dexco ainda é delicado em 2022. Santander segue com recomendação de manutenção (Imagem: YouTube/Duratex Pisos e Painéis)

Outra ação do setor de papel & celulose é a Dexco (DXCO3), antes chamada de Duratex, que o Santander optou por conservar a indicação de manutenção.

“Seguimos com a nossa recomendação de “manutenção” para Dexco, pois a empresa permanece altamente exposta ao segmento brasileiro de painéis de madeira (menos de 60% do Ebitda de 2022), onde prevemos a chegada de ventos contrários neste ano”, explica o banco.

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