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Ações agro no Brasil que podem ir bem após corte de colheitas de soja e milho pelo USDA

14 set 2022, 12:31 - atualizado em 14 set 2022, 12:31
Ações agro
Confira as ações agro brasileiras que podem surfar com as novas previsões do USDA. (Imagem: Reuters/Nacho Doce)

Algumas ações do agronegócio brasileiro podem ir bem e destravar mais potencial de ganhos aos investidores no longo prazo, após cortes de estimativas nas colheitas de soja e milho dos EUA pelo USDA.

O mundo estava contando com uma grande produção dos EUA para ajudar a compensar a diminuição das exportações de grãos da Ucrânia devastada pela guerra.

A grande beneficiária nesse cenário são as ações da M. Dias Branco (MDIA3), de acordo com a Ajax Asset, ainda que ressalvas sejam necessárias.

Nesta quarta-feira (14), por volta do meio-dia, as ações ordinárias da M. Dias Branco subiam 0,46% a R$ 41,59 cada.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostrou que há um cenário mais apertado de oferta e demanda para milho, soja e arroz.

3 ações para colocar no radar

Tanto a M. Dias Branco, fabricante de massas e biscoitos, quanto a Camil (CAML3), que não vende apenas arroz e feijão, estão com maiores estoques de grãos e podem receber estímulos do governo na reta final de 2022.

O Itaú BBA elevou recentemente a recomendação da Camil de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 13, ao incorporar as aquisições recentes da companhia que entrou no mercado de biscoitos.

Os papéis da Camil operavam estáveis a R$ 9,80 por volta do meio dia.

A M. Dias Branco segue com recomendação neutra devido ao seu potencial de valorização limitado, com ruídos da guerra na Ucrânia mexendo nas cotações do trigo. O preço-alvo da ação é de R$ 47.

A terceira aposta menos óbvia no setor de alimentos é investir nas ações da Minerva (BEEF3), frigorífico com menor exposição à grãos entre seus pares, aponta a Ajax.

O Agro Times já revelou que ação da Minerva tem o potencial de valorização de 31% no longo prazo. Contudo a cautela no curto prazo é bem-vinda.

Frigoríficos em foco

Embora a Minerva tenha bem menos confinamentos próprios na comparação com JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3), o frigorífico ainda tem de buscar mais boi de confinamentos.

O boi terminado a engorda no curral é o gado de premiação de exportações.

Acontece que os grandes confinadores já estão travados com os custos mais altos do primeiro semestre, quando as cotações das commodities agrícolas eram negociadas em patamares mais elevados.

Agora, a safra de inverno brasileira está saindo e se as chuvas voltarem normalmente, o custo da ração não vai pesar tanto porque a safra de boi das águas vai até março de 2023.

As ações da Minerva cediam 1,35% a R$ 13,90 nesta quarta-feira.

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