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Acionistas da Taesa aprovam aquisição de ativos do grupo J&F

04 jan 2019, 13:32 - atualizado em 04 jan 2019, 13:32

Por Investing.com – A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa (TAEE11)) comunicou por meio de fato relevante, na noite de ontem, que sua Assembleia Geral Extraordinária aprovou a aquisição de 100% das ações representativas do capital total e votante da São João Transmissora de Energia e da São Pedro Transmissora de Energia, e de 51% das ações representativas do capital total e votante da Triangulo Mineiro Transmissora de Energia e da Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia. Com isso, as ações operam com valorização de 3,42% a R$ 25,11.

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A TAESA destaca que o fechamento e a consumação da aquisição ainda estão sujeitos às demais condições precedentes, incluindo, entre outras, autorizações regulatórias da ANEEL e do CADE; o não exercício do direito de preferência por Furnas Centrais Elétricas em relação às ações de emissão de TMT e o não exercício do direito de preferência por Furnas e CELG Geração e Transmissão em relação às ações de emissão de VSB; além da confirmação do cumprimento das obrigações previstas no Acordo de Leniência firmado pela J&F Investimentos e pelos vendedores, incluindo o compromisso de não serem propostas medidas indenizatórias ou sancionatórias contra a adquirente.

A elétrica Taesa pagará R$ 942,5 milhões por ativos de transmissão de energia da Âmbar, controlada pela holding J&F, e ainda assumirá 414 milhões de reais em dívidas de longo prazo associadas aos empreendimentos, disseram à Reuters executivos da companhia nesta terça-feira.

Controlada pela mineira Cemig (SA:CMIG4) e pelo grupo colombiano ISA, a Taesa anunciou a aquisição em dezembro, em negócio que envolve 100 por cento das ações da São Pedro Transmissora e da São João Transmissora, bem como 51 por cento da Triângulo Mineiro Transmissora e da Vale do São Bartolomeu Transmissora, todas com linhas de energia já em funcionamento.

“As dívidas são de longo prazo, então nós pagaremos já com o fluxo de receitas da operação. A maior parte é junto à Caixa (Econômica Federal), com taxa bem baixa, grande parte com taxa de juros de 3,5 por cento ao ano”, disse à Reuters o diretor financeiro da Taesa, Marcus Aucélio.

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