BusinessTimes

Ação que lidera altas do Ibovespa em 2022 tem mais a oferecer? Santander acredita que sim

03 dez 2022, 9:00 - atualizado em 02 dez 2022, 14:37
Cielo
Ação da Cielo mais que dobrou no acumulado do ano (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Em sua melhor versão, as empresas de adquirência, especialmente a Cielo (CIEL3), podem entregar mais no próximo ano, avalia o Santander.

Em relatório publicado na semana passada, dia 25, analistas do banco elevaram o preço-alvo da ação da companhia, de R$ 6 para R$ 7,50 ao fim de 2023. Isso implica um potencial de valorização de aproximadamente 60% em relação aos preços atuais.

Vale lembrar que a Cielo lidera com folga as valorizações do Ibovespa no ano. No acumulado, o papel da empresa de maquininhas de pagamento salta mais de 100%.

O otimismo em relação ao setor de adquirência se baseia em um cenário de Selic ainda elevada em 2023. Na avaliação do Santander, os adquirentes bancários, como Cielo, Rede e GetNet, estão desfrutando de uma vantagem competitiva sobre os novos entrantes (Stone e PagSeguro, por exemplo) devido à maior disponibilidade e ao menor custo das fontes de financiamento.

“Isso se mostrou crucial em um ambiente de alta Selic, porque os adquirentes de bancos conseguiram repassar custos de Selic mais altos sem churn considerável”, explica. Com isso, a instituição reforça a recomendação de compra para CIEL3.

2023 ainda positivo

O Santander acredita que o cenário para a Cielo será mais desafiador em 2023, mas ainda positivo. Analistas do banco estimam TPV (volume total de pagamentos) seja menor no próximo ano ante 2022, mas a vantagem competitiva dos adquirentes de bancos dentro de um ambiente de Selic elevada pode entregar suporte à companhia.

O Santander aumentou as estimativas de lucro líquido ajustado da Cielo para 2023, a R$ 1,9 bilhão.

Para 2024, o banco avalia riscos maiores à empresa, como a concorrência, que pode se fortalecer em um ambiente de Selic de um dígito.

“Se/quando isso acontecer, os volumes de Cateno podem ser uma surpresa positiva”, acrescenta.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar