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Ação do Twitter (TWTR) despenca 7% em NY após Musk desistir de comprar empresa

08 jul 2022, 19:15 - atualizado em 08 jul 2022, 19:32
Elon Musk
Elon Musk desiste de comprar o Twitter por US$ 44 bilhões (Imagem: Reuters/Mike Blake)

As ações do Twitter (TWTR) negociadas no after market da Nasdaq caíam 7,72% por volta das 18h50 desta sexta-feira (8) com a notícia de que Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, desistiu de comprar a companhia por US$ 44 bilhões.

De acordo com uma carta do advogado do homem mais rico do mundo enviada à SEC (Securities and Exchange Commission, equivalente à CVM [Comissão de Valores Mobiliários] do Brasil), o Twitter não cumpriu com suas obrigações contratuais, incluindo divulgação de informações sobre contas falsas e ausência de mudanças sem consentimento na condução dos negócios.

Musk fez um pedido ao Twitter para que a rede social comprovasse a alegação de que cerca de 5% de seus usuários ativos diários monetizáveis são contas de spam.

“O Twitter falhou ou se recusou a fornecer essa informação”, disse Mike Ringler. “Às vezes, o Twitter ignorou os pedidos do Sr. Musk, às vezes os rejeitou por motivos que parecem injustificados e, às vezes, alegou cumprir ao fornecer ao Sr. Musk informações incompletas ou inutilizáveis”.

As ações do Twitter fecharam em queda de 4,98% em Nova York hoje, cotadas a US$ 36,81, com o mercado pesando mais cedo os riscos de o negócio não se concretizar.

Na B3 (B3SA3), os BDRs (Brazilian Depositary Receipts, certificados emitidos no Brasil que possuem como lastro ações emitidas no exterior) da companhia derreteram 6,2%, a R$ 97,08.

As críticas de Musk quanto à falta de informações fornecidas pelo Twitter não são novas. O empresário já vinha comentando nos últimos meses que a companhia estaria violando o acordo por não oferecer dados necessários a ele, como comprador, sobre “bots”.

Bret Taylor, presidente do conselho do Twitter, digitou há pouco na rede social que a empresa está comprometida em fechar a transação no preço e nos termos acordados com Musk e planeja entrar com uma ação legal para fazer cumprir o acordo.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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