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Ação do Méliuz (CASH3) perde fôlego e fecha estável após prévia operacional positiva

15 jul 2022, 18:13 - atualizado em 15 jul 2022, 18:13
Méliuz
O Méliuz divulgou ontem à noite a prévia operacional referente ao segundo trimestre de 2022, com crescimento de 24% nas vendas ante igual período de 2021 (Imagem: Divulgação/Méliuz)

A ação do Méliuz (CASH3) chegou a ser o destaque de alta do Ibovespa nesta sexta-feira (15), mas perdeu fôlego ao longo do dia e fechou estável, a R$ 1,11.

O Méliuz divulgou ontem à noite a prévia operacional referente ao segundo trimestre de 2022, com crescimento de 24% nas vendas ante igual período de 2021.

GMV (volume bruto de mercadorias) da empresa, incluindo as operações do Promobit e da Picodi, totalizou R$ 1,41 bilhão entre abril e junho deste ano, contra um montante de R$ 1,14 bilhão de um ano antes.

Em relação ao primeiro trimestre de 2022, o volume de mercadorias vendidas encolheu 10%.

O Méliuz encerrou o segundo trimestre com 25,8 milhões de contas, representando um crescimento de 37% no comparativo anual e de 8% na base trimestral.

O número de usuários ativos totalizou 7,7 milhões nos últimos 12 meses encerrados em junho, queda de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. O recuo é explicado pelo término do contrato referente ao cartão de crédito co-branded com o Banco Pan (BPAN4) e o fim das campanhas de aquisição de usuários focada nesse produto.

A companhia iniciou uma nova etapa com a criação do Cartão Méliuz a partir da aquisição do Bankly, plataforma de Banking as a Service que permite que qualquer empresa do mercado possa criar e escalar sua própria oferta de serviços financeiros. Desde o lançamento da conta digital, o Méliuz registrou 1,2 milhão de contas criadas.

Crescer acima do mercado

Na avaliação da XP Investimentos, mesmo com a deterioração de alguns indicadores, os números apresentados pelo Méliuz sinalizam a capacidade da companhia de crescer acima do mercado, apesar do cenário macroeconômico desafiador.

Porém, a corretora acredita que a queda dos dados de GMV nas operações Brasil e Internacional na comparação trimestral deve continuar pesando nos papéis da empresa.

Ainda assim, a XP segue com recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 8.

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