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Ação do Magazine Luiza (MGLU3) chegou ao teto e andará de lado em 2023, diz XP

31 jan 2023, 12:20 - atualizado em 31 jan 2023, 12:20
MGLU3, Magazine Luiza
XP enxerga potencial de alta de apenas 13% da ação (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

A XP Investimentos revisou as teses das varejistas, entre elas o Magazine Luiza (MGLU3), e elevou o preço-alvo da empresa de Luiza Trajano de R$ 4,5 para R$ 5, potencial de alta de 13% ante o último fechamento. Apesar disso, a classificação se mantém em neutra.

De acordo com a corretora, foram incorporados na análise um custo de capital atualizado, o cenário desafiador da economia e uma dinâmica positiva de curto prazo de crescimento do GMV (volume bruto de mercadoria) devido ao processo de reestruturação da Americanas (AMER3).

Para a XP, o Magazine Luiza é a principal ganhadora da derrocada da empresa. Mesmo assim, os analistas lembram que o cenário competitivo continua difícil, com plataformas estrangeiras como Alibaba, Amazon, Shein e Shopee ganhando terreno no Brasil.

Outro desafio é o cenário macroeconômico ruim, o que impacta diretamente o poder de consumo dos brasileiros.

Por fim, para a XP os ganhos de participação de mercado na reestruturação da AMER estão precificados, após alta de 60% das ações no acumulado do ano.

Magazine Luiza: O que esperar do varejo no 4T22?

Em relatório enviado na semana passada, o BTG Pactual também se mostrou pessimista com as empresas de varejo ao classificar o trimestre como “desafiador”.

“Se aprendemos alguma coisa com as recessões passadas, é que elas expõem as fraquezas existentes, aceleram as tendências emergentes e forçam as organizações a fazer mudanças estruturais mais rapidamente do que o planejado. Isso ocorre principalmente no varejo”, afirmam.

Os analistas afirmam que, apesar de todos os esforços, as empresas continuam altamente correlacionadas com o cenário macro. Após um “sólido segundo trimestre para a maioria das varejistas brasileiras e números decentes no terceiro trimestre, as coisas pioraram no final de 2022”.

De acordo com eles, a inflação corroeu o poder de compra e o endividamento das famílias continua a crescer, o que deve pressionar o setor.

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