Ação do Banco do Brasil (BBSA3) está perto da mínima histórica e pode saltar 55%, diz Santander
O Santander elevou o preço-alvo do Banco do Brasil (BBSA3) de R$ 44 para R$ 58, potencial de alta de 55%, com recomendação de compra.
A corretora aproveitou o forte resultado operacional do primeiro trimestre para aumentar as estimativas para 2022.
Segundo os analistas Henrique Navarro e equipe, o banco deverá lucrar R$ 26,3 bilhões neste ano, 7% acima do meio do intervalo do guidance (e do consenso) e superando o topo do guidance de R$ 26,0 bilhões.
Para 2023, o trio também aumentou a projeção de lucro líquido ajustado para R$ 29,3 bilhões, o que implica um aumento de 14% acima das estimativas do consenso.
No caso do ROE (retorno sobre o patrimônio), os analistas elevaram o valuation para 16%, ante 14%, e o ROE perpétuo para 15% (vs. 13,5%).
“Nosso custo de capital próprio e a taxa de crescimento permanecem inalterados, em 15% e 5,5%, respectivamente”, calculam.
Os analistas veem o Banco do Brasil negociando próximo de sua mínima histórica, a 3,9x P/L (preço sobre lucro) e 0,7x P/VPA (2022E).
Além disso, eles lembram que os fundamentos do Banco do Brasil melhoram “significativamente”, com índice de cobertura de 297% (o maior entre os bancos incumbentes) e ROE em 18% (significativamente acima do custo de capital próprio).
Com isso, a combinação de um valuation descontado e um forte balanço patrimonial levou o BBAS3 como a nova top pick (favorita) do setor de bancos do Santander.
Santander não foi o único
O Santander não foi o único a elevar os números do Banco do Brasil após a entrega de resultados.
Na sexta-feira passada, o BTG também aumentou o preço-alvo da ação, de R$ 46 para R$ 51, o que implica potencial de valorização de aproximadamente 38%.
Na opinião dos analistas, a companhia oferece a melhor assimetria do setor bancário, e por isso reiteram a indicação de compra do papel.
“O capital principal estava muito abaixo do dos pares privados, e a taxa Selic não só estava mais alta do que está agora, mas com fortes indícios de que poderia subir ainda mais, significando um custo de capital muito mais alto também. Por causa do balanço ruim e dos riscos de inadimplência, a visibilidade dos lucros era ruim”, afirmaram Eduardo Rosman e equipe.
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