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Ação do Assaí (ASAI3) está bem descontada e tem fôlego para subir mais 35%, avalia BofA

27 set 2022, 12:52 - atualizado em 27 set 2022, 12:52
Assai
Segundo o Bank of America, o Assaí é negociado a múltiplos bastante descontados para os pares globais (Imagem: Divulgação/Assaí)

O Bank of America (BofA) elevou o preço-alvo da ação do Assaí (ASAI3), de R$ 20 para R$ 24, bem como o valor do ADR (American Depositary Receipt), de US$ 18,50 para US$ 22,20. A recomendação de compra foi reforçada.

O novo preço-alvo implica um potencial de valorização de 35,2% para os papéis do varejista.

Analistas do banco ainda elevaram as estimativas para o LPA (lucro por ação) de 2022, 2023 e 2024, a R$0,72, R$ 1,33 e R$ 2,12, respectivamente.

Segundo o BofA, o Assaí é negociado a múltiplos bastante descontados para os pares globais devido a preocupações com a governança. Porém, os múltiplos não parecem refletir as expectativas positivas para as operações do varejista.

“Embora a gente veja uma desaceleração das mesmas lojas do Assaí com a inflação de alimentos, muitos fatores parecem, em geral, sustentar os níveis de preços atuais”, afirma a instituição, em relatório divulgado nesta segunda-feira (26).

Na avaliação do BofA, a qualidade da administração das operações do Assaí, as propostas de valor disruptivas e o espaço que a companhia ainda tem para crescer estão em linha ou são superiores a diversos pares mais bem avaliados.

O banco ainda vê amplo espaço para o Assaí abocanhar participação no mercado de vendas tradicional e no varejo, enquanto supera as propostas de valor de operadores híbridos regionais e sob modelos escalados.

Analistas enxergam uma janela de oportunidade para a companhia seguir acelerando seu crescimento, permitindo uma desalavancagem mais rápida, liberando caixa para expansões orgânicas e melhorando a liquidez das ações e dos ADRs.

Eles lembram que o Assaí possui atualmente um pipeline orgânico de mais de 50 áreas opcionais, que foi atrasado por conta de dívidas e uma mudança de foco para conversões de lojas afiliadas.

Além disso, os testes de fidelidade digital parecem promissores, tendo garantido rápida aceitação e destravando novas ferramentas capazes de otimizar mais as percepções de valor.

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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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