Ação do agronegócio afunda 20% e abre espaço para dobrar de preço, diz Itaú BBA
Uma ação do agronegócio, negociada fora do Ibovespa (IBOV), afundava cerca de 20% nesta quarta-feira (10), após divulgação de resultados do primeiro trimestre (1T23).
Apesar das fortes chuvas prejudicarem os negócios da Amac (ARML3), locadora de máquinas agrícolas, o Itaú BBA vê potencial para a ação quase dobrar de preço.
O banco reitera recomendação de compra da Armac, com preço-alvo de R$ 20 nos próximos 12 meses.
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Por volta das 11h50 (horário de Brasília), as ações da Armac despencavam 20,3% a R$ 11,24.
No 1T23, a locadora de máquinas desapontou o mercado com lucro líquido de R$ 26 milhões.
Consequentemente, houve queda de 48% antes o quarto trimestre de 2022 e de 6% na base anual.
Segundo o Itaú BBA, a queda de lucratividade da empresa se dá pela maior ociosidade da frota de máquinas e equipamentos, por conta das fortes chuvas no período.
Ação do agronegócio com virada
No entanto, o ponto de virada para a ação do agronegócio ainda não foi precificada pelo mercado nos próximos trimestres. E já há sinais nos números apresentados pela Armac no 1T23 que corroboram para a recomendação dos analistas.
O Ebitda ajustado, indicador que mede a geração de caixa, foi de R$ 135 milhões e veio dentro das expectativas do consenso de mercado.
“Além disso, a Armac também anunciou que novos contratos de locação foram firmados para os próximos trimestres, trazendo mais R$ 80 milhões em vendas recorrentes”, comenta o Itaú.