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Ação da Tenda tem potencial de valorização de 170%, avalia Eleven

03 maio 2017, 23:28 - atualizado em 05 nov 2017, 14:04

Tenda

O setor imobiliário na Bolsa virou quase sinônimo de encrenca nos últimos anos. E, uma das mais lembradas pelos investidores, sempre foi a Tenda.

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Agora, esta mesma empresa retorna ao mercado – as ações começam a ser negociadas nesta quinta-feira – com uma nova roupagem e um potencial de valorização elevado, avalia a Eleven Financial em um relatório enviado a clientes.

Pato manco?

Segundo o analista Raul Grego Lemos, o investidor tem agora a oportunidade de participar de uma empresa “operacionalmente equilibrada e eficiente”. A demanda da empresa, concentrada na baixa renda, é vista como “cativa” e que gera caixa livre e um fluxo de pagamento de dividendos de até 15% ao ano (dividend yield).

“(…) a empresa é protagonista de um notável turnaround operacional que vem sendo ignorado pelo mercado (talvez ofuscado pela consolidação contábil sob Gafisa). De pato manco do setor em 2011, hoje é a uma das empresas mais eficientes, rentáveis, menos alavancada e com maior potencial de distribuição de dividendos do setor”, explica Lemos.

Ações descontadas

A Eleven calcula que as ações TEND3 chegam ao mercado negociando a 0,4 vez o preço da ação sobre o valor contábil. É um desconto de 70% em relação aos papéis da MRV, por exemplo, que são avaliadas a 1,3 vez. O valor justo estimado é de R$ 22, um potencial de valorização de 170% sobre o preço de abertura de R$ 8,13. A recomendação é de compra.

“Em tempos normais, Tenda não viria a mercado em um momento tão turbulento e tão descontada, mas a Gafisa, controladora de Tenda, precisa vender ativos para reduzir sua alavancagem”, ressalta o analista.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.