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Ação da Raízen (RAIZ4) está muito barata para ser ignorada, diz BTG

30 maio 2022, 14:44 - atualizado em 30 maio 2022, 14:45
Raízen
De acordo com os analistas, as ações da Raízen mal refletem o valor da soma das suas partes  (Imagem: Raízen/Divulgação)

Após acumular queda de quase 7% no último mês, a ação da Raízen (RAIZ4) está com bom ponto de entrada, calcula o BTG Pactual em relatório enviado a clientes.

De acordo com os analistas, as ações da Raízen mal refletem o valor da soma das suas partes, ignorando também os benefícios de ser um operador integrado, bem como o crescimento potencial de projetos de energia renovável.

Os analistas liderados por Thiago Duarte dizem que a ação está sendo negociada a 11x P/L (preço sobre o lucro) para a safra atual e 7,4x para a safra seguinte, “que parece pouco exigente com base no crescimento, retornos históricos sólidos e uma excelente execução”.

Dia do Investidor da Raízen

O BTG acompanhou o dia do investidor da Raízen, o primeiro depois do seu IPO, e disse que a companhia reforçou a capacidade única de produzir, originar e comercializar produtos em escala global e de forma inteligente e lucrativa.

“Em certa medida, sentimos que a Raízen está alavancando ainda mais a plataforma global fornecida pela Shell à medida que se torna especialmente valioso em um momento em que várias moléculas estão se tornando mais escassas e com maior demanda pelo mercado”, argumentam.

Para eles, a integração upstream/downstream continua sendo um ponto forte da tese de investimento,
mantendo uma estrutura enxuta e uma gestão ágil.

O futuro do etanol

No evento, o CEO da Raízen,  Ricardo Mussa, disse que a Raízen deverá acelerar o plano de expansão de unidades de etanol de segunda geração (E2G), uma vez que os preços e contratos de longo prazo dão segurança para a companhia desenvolver o programa.

“Três plantas (de E2G) por ano virou o nosso padrão mínimo para entrega a partir de agora, a ideia é acelerar”, disse o CEO, Ricardo Mussa.

O plano base da empresa, joint venture da Cosan (CSAN3) com a Shell, é de expansão de duas unidades por ano.

“O mercado com demanda tão forte como está, gostaria de acelerar esse processo”, justificou Mussa.

A companhia possui uma unidade de E2G em operação e outras três em construção.

Sobre diesel, Mussa disse que Raízen, uma das maiores distribuidoras de combustíveis do Brasil, vê o mercado mais apertado, em meio aos impactos da guerra na Ucrânia.

Mas ele ressaltou que ter a Shell como acionista e atuação em outros países do Mercosul, como Argentina e Paraguai, são diferenciais para atravessar conjuntura.

O mercado de diesel não vai arrefecer, disse Mussa, citando um período de maior demanda no segundo semestre e a temporada de furacão nos Estados Unidos, que aumenta os riscos de interrupções na oferta.

*Com Reuters

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