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Ação da Petrobras está “barata demais para ignorar”; XP retoma cobertura com indicação de compra

27 dez 2021, 14:47 - atualizado em 27 dez 2021, 16:01
Petrobras
A XP espera que a companhia atinja dividend yield (rendimento do dividendo) em torno de 23% em 2022 (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes/File Photo)

A XP Investimentos retomou a cobertura das ações da Petrobras com recomendação de compra e preços-alvo de R$ 45,30 para os papéis negociados no Brasil (PETR3;PETR4) e US$ 16,40 às ADRs (American Depositary Receipts, recibos de ações de uma empresa estrangeira negociada nos Estados UnidosPBR).

Na opinião da corretora, a empresa está “barata demais para ignorar”, negociada a 2,5 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) para os próximos 12 meses (ante 3,4 vezes das companhias russas do setor, com alta percepção de risco corporativo, e 4 vezes dos principais nomes ocidentais, com boa governança corporativa).

Andre Vidal, Maíra Maldonado e Marcella Ungaretti, autores do relatório divulgado pela XP na noite deste domingo (26), destacam que um potencial cenário negativo já está embutido nos preços atuais da ação.

“Em um cenário mais estressado (que inclui 15% de desconto nos preços de paridade internacional para derivados de petróleo), chegamos a um preço justo de R$ 33,30 (PETR3/PETR4) e US$ 12,10 (PBR/PBR.A)”, comentam os analistas.

Entre os principais riscos levantados pela corretora, destacam-se (i) as eleições do próximo ano, que prometem trazer bastante volatilidade para as ações da estatal; (ii) estouros de orçamento em investimentos, como já ocorreu anteriormente; e (iii) variações nos preços do petróleo e do dólar.

Show de dividendos

A XP projeta uma boa safra de dividendos para a Petrobras. Em 2022, espera-se que a companhia atinja dividend yield (rendimento do dividendo) em torno de 23%, contra 14,2% dos pares russos e 4,9% dos majors ocidentais.

“Caso a companhia continue operando da forma que vem atuando nos últimos anos (nosso cenário-base), vemos a soma dos dividendos de 2022 a 2026 totalizando perto de 100% do market cap“, afirmam os analistas.

Em relação à produção de petróleo da companhia no Brasil, a corretora projeta uma taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sigla em inglês) de 4% entre 2021 e 2026.

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