Ação da Oi salta, com Highline escanteada e TIM, Vivo e Claro mais perto de acordo
As ações da Oi (OIBR3) sobem num ritmo mais intenso que o do Ibovespa nesta quarta-feira (5), após a Reuters noticiar que a negociação exclusiva com a Highline, cujo prazo expirou na última sexta-feira (3), não chegou a um acordo satisfatório. Com isso, crescem as chances de a Oi Móvel ser vendida, por um valor maior, para o consórcio de operadoras brasileiras.
Às 13h27, as ações da Oi subiam 5,16% e eram cotadas a R$ 1,63, enquanto o Ibovespa avançava 1,48%, para os 102.718 pontos. Na mínima do dia, até agora, os papéis foram negociados por R$ 1,56. Na máxima, chegaram a R$ 1,66.
Como se sabe, a Highline saiu na frente, na disputa pelos ativos móveis da Oi, com uma oferta não revelada, mas que se sabe ser superior a R$ 15 bilhões – o mínimo que a Oi aceita para fechar o negócio. As empresas iniciaram, então, um período de negociação exclusiva.
Leilão
A venda só será decidida no quarto trimestre, por meio de um leilão entre os interessados. Mas, até lá, os potenciais compradores negociam o chamado “stalking-horse”, isto é, o direito de apresentarem a melhor oferta – aquela que deve ser superada pelos rivais.
Durante o período de exclusividade com a Highline, a Oi recebeu uma proposta de R$ 16,5 bilhões do consórcio formado pela TIM (TIMP3), Claro e Vivo (VIVT4). Além disso, caso a venda seja concretizada, as três se comprometem também a assinar contratos de longo prazo para utilizar a rede de fibras ópticas da Oi.
Parte dos analistas aposta na vitória do trio, dadas as sinergias que seriam geradas com a consolidação do setor.