Ação da Movida tem desconto excessivo e potencial de até 60%
PULSO DO MERCADO – A estratégia agressiva de crescimento com fortes investimentos inchou o balanço da Movida (MOVI3), mas também posicionou a companhia para um crescimento expressivo, revela o resultado do terceiro trimestre da companhia publicado hoje.
A combinação de melhor desempenho operacional e menores perdas com inadimplência e veículos danificados ajudou a Movida a superar as expectativas da Bradesco Corretora. Os analistas recomendam “compra” e estipulam preço-alvo de R$ 13 ao fim de 2018. O potencial de valorização aproximado é de 62%.
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Além do desconto “excessivo” em relação a Localiza (RENT3), “as iniciativas implementadas no segundo e no terceiro trimestres deverão reduzir as provisões para carros roubados, inadimplência e carros danificados, resultando em um atrativo crescimento médio dos lucros entre 2018 e 2020 de 28%”, diz nota a clientes assinada por Victor Mizusaki e Ricardo França.
Para o BTG Pactual, o crescimento nos investimentos em 2017 – que saltou de R$ 400 milhões na estimativa do banco para R$ 650 milhões – sugere que a empresa não irá reduzir a sua forte taxa de crescimento agora, apesar de seu balanço relativamente alavancado. A recomendação de compra foi reiterada, com um preço-alvo de R$ 12. O upside é de 50%.
A empresa de locação de veículos do grupo JSL apresentou lucro líquido de R$ 14,1 milhões no terceiro trimestre deste ano, um avanço de 15,7% na comparação com igual período em 2016. O Ebitda atingiu R$ 84,2 milhões, o que representa uma expansão de 18,4%. Já a receita líquida cresceu 40,1% e totalizou R$ 675,7 milhões.
Nesta manhã na B3, as ações da operavam em alta de 1,62%, cotadas a R$ 8,15. No mesmo instante, o Ibovespa perdia 0,75%, aos 73.808 pontos.