Ação da d1000 pode acumular alta de 105% em pouco mais de um ano, avalia XP
Apesar da rede de drogarias d1000 (DMVF3) ter performado o segundo pior desempenho este ano dentre as empresas que realizaram IPOs recentemente, ao iniciar a cobertura de ações da empresa, a XP Investimentos vê potencial de valorização de 105% até dezembro de 2021.
De acordo com o analista Pedro Fagundes, que assina o relatório enviado a clientes, a corretora espera tamanho espaço de crescimento, considerando o valor de fechamento desta sexta-feira (18). A d1000 é a nona maior varejista farmacêutica do Brasil e tem R$ 1,1 bilhão em faturamento anual, com 188 lojas em quatro estados.
“As bandeiras Drogasmil e Rosário encontravam-se inicialmente em dificuldades operacionais logo após a conclusão das respectivas aquisições pela Profarma (PFRM3), controladora da d1000. ambas passaram por um amplo processo de recuperação e acreditamos que grande parte do ajuste já tenha sido efetivamente concluído”, pondera o analista.
Fagundes também aposta que a varejista abrirá 220 lojas entre 2021 e 2025, em grande parte concentradas no Rio de Janeiro e no formato popular – uma oportunidade ainda relativamente inexplorada na região.
Os três principais riscos para o futuro da d1000 na avaliação da XP se deve: 1) a ambição de dobrar sua base de lojas em 5 anos, ao mesmo tempo em que mantém a alta rentabilidade de suas lojas; 2) a forte concorrência no modelo popular; e 3) a liquidez ainda relativamente baixa das ações.
A corretora tem recomendação de compra para as ações da d1000, com preço-alvo a R$ 20,50 até o fim de 2021.