Ação da Cruzeiro do Sul é a preferida do BTG no setor de educação
A Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3) é a ação favorita do BTG Pactual (BPAC11) no setor de educação. O banco vê a companhia bem posicionada para aproveitar as tendências mais promissoras da indústria: segmento presencial de alta qualidade e crescimento acelerado do EAD (ensino a distância).
Dessa forma, os analistas reforçaram a recomendação de compra para o papel, bem como o preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 18.
A Cruzeiro do Sul divulgou nessa semana o primeiro release de resultados como empresa aberta. Para os analistas, a empresa teve um bom começo, com os números vindo melhores do que o esperado.
O lucro líquido ajustado reportado pela companhia no quarto trimestre de 2020 foi de R$ 91,3 milhões, o que representa um crescimento de 72,7% em relação a igual período de 2019.
A receita líquida de R$ 469,5 milhões, impulsionada pela consolidação dos ativos adquiridos pela empresa desde o primeiro semestre de 2020, mostrou evolução de 28,7% no comparativo anual e veio 3% acima das estimativas do BTG.
Mas o destaque no período ficou para a margem Ebitda, que ganhou 986 pontos-base, passando de 26,5% para 36,4%. O Ebitda ajustado aumentou 76,5% e somou R$ 170,9 milhões.
Reorganização
O conselho de administração da Cruzeiro do Sul aprovou a reorganização na estrutura de administração da companhia. Uma das mudanças é a adoção do regime de copresidência.
Com a saída do atual CEO, Hermes Ferreira Figueiredo, o conselho pretende eleger na reunião de 15 de abril Fabio Ferreira Figueiredo, atual diretor de Relações com Investidores, e Renato Padovese para serem copresidentes da empresa.
Para substituir Fabio Ferreira Figueiredo, Luis Felipe Silva Bresaola será eleito para o cargo de diretor de RI.
Em nota divulgada ao mercado, a Cruzeiro do Sul disse que a reorganização reforça o foco das famílias fundadoras no negócio.