Ação da CBA (CBAV3) está atrativa; Itaú BBA eleva preço-alvo a R$ 20

O Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações da CBA (CBAV3), a Companhia Brasileira de Alumínio, de R$ 17 para R$ 20 em 2022, o que implica potencial de alta de aproximadamente 26% em relação à cotação do último fechamento.

A recomendação de compra foi reiterada, apoiada por melhores premissas de preços e demanda.

Devido à guerra na Ucrânia, os preços do alumínio chegaram a subir de maneira significativa por conta do aumento de preços de energia, mas recuaram no segundo trimestre devido ao consumo mais fraco na China. Para o BBA, o patamar atual da matéria-prima, por volta dos US$ 2.700, é um limitador no risco de mais quedas.

“Com o preço neste patamar, vemos uma dinâmica positiva de oferta e demanda para o alumínio nos próximos meses”, comentam Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan e Bárbara Soares, da equipe de análise de siderurgia e mineração da instituição, em relatório divulgado nesta terça-feira (7).

Além das perspectivas positivas para a demanda do alumínio, os analistas destacam que a CBA tem entregado o que prometeu na época da sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Desde a abertura de capital, a companhia expandiu seu portfólio de M&As (fusões e aquisições) com a compra da Alux e anunciou o religamento das Salas Fornos 1 e 3.

Negociada em 4,3 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda, a ação da CBA parece atrativa em relação a outras empresas, que negociam entre 5-5,5 vezes, afirma o BBA.

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