Ação da Boa Safra já decolou 40% desde IPO: e a colheita só começou
A Boa Safra (SOJA3) é uma das inúmeras companhias ligadas ao agronegócio que listaram suas ações na Bolsa de Valores brasileira ao longo de 2021 — mais informações na Central dos IPOs. Paralelamente, desde sua estreia na B3 (B3SA3) em abril, o papel já se valorizou mais de 40%.
Enquanto investidores veem o Ibovespa (IBOV) derrapar nos últimos meses, levando os ganhos no acumulado do ano ao terreno negativo, analistas do Itaú BBA iniciam a cobertura de ações da Boa Safra bastante otimistas.
Mesmo diante da disparada do papel, a companhia ainda tem bastante espaço de crescimento para acionistas captarem, de acordo com relatório obtido pelo Agro Times.
“Boa Safra é a líder do setor, com 6% de participação do mercado de sementes nacional, que por sinal é bastante fragmentado. E vemos a companhia bem posicionada para ganhar tração e abocanhar mais relevância no segmento”, comentam os analistas André Hachem, Renan Moura, Leonardo Marcondes e João Paulo Nasser.
Além de um cenário promissor de fusões & aquisições, o quarteto de especialistas do Itaú BBA aponta que, pegando os múltiplos da ação no IPO — estimado em 6,2 vezes seu Índice Preço Lucro (P/E ratio) de 2022 –, a cotação atual de mercado está em 8,8 vezes e os analistas estimam valor justo em 11,2 vezes.
O Itaú BBA reitera o potencial atrativo da Boa Safra ainda que diante de cenário macro desafiador, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 19 por ação ao final de 2022.
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