Ação da Arezzo não é uma pechincha, mas compensa a perspectiva de crescimento no curto prazo
A ação da Arezzo (ARZZ3) não é uma pechincha, mas vale as perspectiva fortes de crescimento da marca no curto prazo, de acordo com a visão do BTG Pactual.
O banco participou do dia do investidor da companhia e avaliou que ela conta com uma expansão resiliente no mercado local e uma recuperação potencial no consumo das classes de renda mais alta em 2021; força das novas marcas, como Vans e Reserva; e resultados mais saudáveis na operação dos EUA, principalmente com base nos canais de atacado e e-commerce.
De acordo com o documento, a Arezzo abrirá de 50 a 60 lojas no próximo ano em suas marcas atuais (Arezzo, Schutz, Ana Capri, Vans, Fiever, Alme e Alexandre Birman), além de 15 a 20 lojas Reserva.
No caso do comércio eletrónico, o canal online já representa 29% do total das vendas (vs. 13% em 2019), sendo as lojas cada vez mais importantes.
No terceiro trimestre, a Arezzo disse que a retirada de pedidos estava disponível em 64% das lojas, com envio da loja em 33% delas, enquanto a venda remota alcançava 100% das lojas.
Nos EUA, a Arezzo implementou uma nova estratégia de preços para a bandeira Schultz (reduzindo os preços de US$ 100-US$ 250 para US $ 75- US$ 200), aumentando seu mercado endereçável, e mudou o foco para o atacado e canais de comércio eletrônico.
A empresa tem mostrado diversas iniciativas para aumentar o sua fonte de renda, como o lançamento do ZZ Mall (integrando todas as suas marcas numa plataforma online e lançando uma operação de marketplace); a aquisição da plataforma do brechó Troc, e o lançamento da Brizza (linha da marca Arezzo para sandálias e chinelos, que já responde por 13% das vendas totais da bandeira).
O BTG vê essas novidades de forma muito positiva e recomendou a compra dos ativos, vendo uma forte abertura de crescimento pela frente. O preço-alvo é de R$ 80.