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Ação da Arezzo (ARZZ3) é oportunidade e pode subir 24% ainda, diz Ativa

23 ago 2022, 19:29 - atualizado em 23 ago 2022, 19:29
Arezzo ARZZ3
Últimas aquisições vão permitir que a empresa amplie seu portfólio e atraia mais clientes (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A Ativa Investimentos elevou o preço-alvo da ação da Arezzo (ARZZ3), de R$ 100 para R$ 110, e reforçou a recomendação de “compra” para o nome.

O novo alvo implica um potencial de valorização de 23,9% em relação ao fechamento desta terça-feira (23).

Segundo a corretora, a varejista de bolsas e calçados é uma boa oportunidade de investimento, uma vez que segue entregando resultados fortes que “comprovam sua estratégia de se tornar uma plataforma de marcas”.

As últimas aquisições da companhia, que incluem Reserva, Baw e Carol Bassi, vão permitir que a empresa amplie seu portfólio e atraia mais clientes.

“Com a aquisição da Reserva, além de atrair o público masculino para seu mercado endereçável, a Arezzo também aumenta sua exposição ao varejo de vestuário“, exemplificam Pedro Serra e Gustavo Costa, do time de análise da Ativa, em relatório divulgado nesta terça.

Ao mesmo tempo, completa a dupla, há bastante espaço para o segmento de moda feminina básica crescer na Reserva, aproveitando o know-how da Arezzo com o público feminino.

No caso da compra da MyShoes, a Arezzo ganha uma nova avenida de crescimento entre os públicos das classes B- e C+. Já a Baw permite que a companhia se aproxime do público mais jovem, abrindo oportunidade de aproveitamento da expertise do grupo para a criação de coleções voltadas ao estilo streetwear.

A Ativa está confiante com a capacidade da Arezzo de continuar expandindo suas margens via alavancagem operacional e melhoria da matriz de abastecimento.

“A companhia continua apresentando uma transformação digital surpreendente, através de uma boa omnicanalidade – fruto de uma transferência de tecnologia com a Reserva”, acrescentam Serra e Costa.

Como ponto de atenção, a Ativa cita possíveis problemas de execução de estratégia com a Reserva e a Schutz Vestuário, dada a falta de histórico da Arezzo no varejo de roupas.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.