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Ação da Ambev não deve ser beneficiada por problemas da Heineken com fábrica de Alagoinhas

05 out 2020, 14:45 - atualizado em 05 out 2020, 21:19
Heineken
A Heineken tem 14 fábricas de cerveja no Brasil e aproximadamente 20% de participação de mercado, das quais a fábrica de Alagoinhas é a maior (Imagem: Governo da Bahia/Youtube)

Um problema na maior fábrica da Heineken no Brasil, em Alagoinhas, na Bahia, tem trazido dor de cabeça para a empresa: uma decisão do STJ (Supremo Tribunal Federal) fez com que a cervejaria perdesse o direito de explorar a água que abastece o complexo industrial.

A ação foi perpetrada pelo empresário Maurício Britto Marcellino da Silva e corre na justiça há 26 anos. Agora, executivos da Heineken correm contra o tempo para tentar achar uma solução e evitar o fechamento da planta.

Uma das opções, segundo reportagem da Veja, é a compra dos direitos do empresário, já que a importação de água de outro lugar seria inviável. Recorrer na Justiça também está fora de questão, pois a decisão foi julgado e transitado, ou seja, não cabe recursos. De acordo com a consultoria Duff & Phelps, a compra custaria R$ 900 milhões para a Heineken.

A Ágora, em relatório enviado a clientes, não está assumindo impacto para a Ambev (ABEV3), que possui recomendação neutra e preço-alvo de R$ 15,50.

Porém, nota a corretora, a Heineken tem 14 fábricas de cerveja no Brasil (aproximadamente 20% de participação de mercado), das quais a fábrica de Alagoinhas é a maior e, portanto, quaisquer problemas com a capacidade desta fábrica podem beneficiar a Ambev na frente competitiva.

A Heineken enviou um comunicado para a Veja afirmando que em hipótese alguma sua fábrica em Alagoinhas será desativada. A companhia holandesa já investiu cerca de R$ 215 milhões na fábrica desde que foi inaugurada em 2010.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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