Mercados

Dólar é pressionado pela China e ameaça perder os R$ 4,90; Ibovespa futuro opera otimista

18 abr 2023, 9:20 - atualizado em 18 abr 2023, 9:20
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Dólar é pressionado pelo crescimento acima da previsão na China (Imagem: Facebook/B3)

O dólar abriu o pregão desta terça-feira (18) em queda de 0,45%, cotado a R$ 4,9192, em meio a uma maior busca por ativos de risco.

Segundo a Terra Investimentos, a moeda é pressionada pelo crescimento acima da previsão na China e deve continuar buscando projeção no canal de baixa.

Os dados também favorecem os índices acionários de Nova York, que operam em alta moderada. Por volta das 08h36, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançavam 0,18%, 0,42% e 0,08%, respectivamente.

O ânimo observado em outros mercados, sustentado por dados de um importante parceiro comercial do Brasil, deve estimular a busca por ativos de risco por aqui, afirma a Ágora Investimentos.

Ainda esta manhã, o Ibovespa futuro abriu a sessão em alta de 0,67%, cotado aos 108.685 pontos. Os analistas gráficos da Terra dizem que o índice segue testando resistências, após uma semana de fortes valorizações.

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Daqui para frente, os direcionadores para os mercados devem vir, majoritariamente, dos Estados Unidos, aponta a Ágora. São esperados resultados de grandes bancos durante a temporada de balanço do primeiro trimestre de 2023 (1T23).

Além disso, novos pronunciamentos de membros do Federal Reserve (Fed) seguem no radar. Eles podem chancelar as expectativas relacionadas ao movimento da autoridade no próximo encontro de política monetária, que por ora apontam para um ajuste adicional de 0,25 pp nos Fed Funds.

No Brasil, a entrega do texto do novo arcabouço fiscal ao Congresso, adiada para hoje, deve atrair a atenção dos investidores, assim como o fato de que o Governo pressiona uma aprovação mais rápida do projeto.

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.