Mercados

Ibovespa futuro sobe e dólar volta a cair nesta terça (4), com NY no azul

04 abr 2023, 9:19 - atualizado em 04 abr 2023, 9:19
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Ibovespa futuro sobe e dólar recua nesta terça-feira (4) (Imagem: Facebook/B3)

O Ibovespa futuro abriu o pregão desta terça-feira (4) em alta de 0,23%, aos 102.000 pontos. O mercado brasileiro acompanha os índices acionários de Nova York, que buscam estender sequência de quatro dias consecutivos de ganhos. Por volta das 9h, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançavam 0,10%, 0,29% e 0,42%, respectivamente.

Hoje, o presidente Lula se reúne com representantes que foram para a China. Ele tem reunião marcada de manhã com Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, e Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Além disso, o mercado acompanha a tramitação do texto do arcabouço fiscal, que deve atrasar para chegar no Congresso. O Ministério da Fazenda, Haddad, talvez só consiga terminar o projeto para semana que vem.

Nesta manhã, o dólar operava em queda de 0,18%, cotado a R$ 5,0541.

Na véspera, a divisa era negociada a R$ 5,07. Ontem a moeda deu fim à sequência de seis pregões seguidos de queda. O dólar passou o dia com viés de estabilidade. Isso porque investidores aguardam novidades em relação às novas regras fiscais do país, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentar na semana passada o novo arcabouço fiscal.

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Mercados hoje

Ibovespa (IBOV) hoje busca primeira alta de abril em semana mais curta

Ibovespa (IBOVcomeçou abril no vermelho e tenta cravar a primeira alta do novo mês hoje. É melhor que a bolsa brasileira recomponha mesmo o fôlego. Afinal, a semana será mais curta, reduzindo o tempo para os ajustes nas carteiras neste início de segundo trimestre.

No entanto, os investidores ainda não sabem qual narrativa irá influenciar os mercados ao longo deste período. De um lado, os ativos de risco estão embalados pela perspectiva de fim do ciclo de alta dos juros pelo Federal Reserve – e, quiçá, até uma reversão do movimento. Porém, ainda existe certo receio de uma recessão.

Trata-se de um equilíbrio instável. Isso porque o mundo ainda convive com níveis elevados de inflação. Ainda que a economia desacelere – como apontam os indicadores de atividade nos Estados UnidosChina e Europa – esse cenário, combinado, pode desencadear renovada pressão negativa nos negócios como um todo.

Daí porque os mercados absorveram a decisão da Opep+ de reduzir a oferta de petróleo a partir de maio. Afinal, não se sabe se haverá de fato demanda pela commodity. A sensação, então, é de que o cartel agiu apenas para estabilizar os preços em um nível um pouco mais alto, ao redor de US$ 80 – e não de US$ 70 como estava nos últimos meses.