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Dólar ameaça perder os R$ 5,30 e Ibovespa futuro avança mais de 1%; veja o que esperar desta terça

29 nov 2022, 9:07 - atualizado em 29 nov 2022, 9:38
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Ibovespa futuro sobe e dólar cai na abertura desta terça (Imagem: Facebook/B3)

O Ibovespa futuro abriu esta terça-feira (29) em alta de 0,79%, cotado aos 110.240 pontos. Em pouco minutos de pregão, o índice já subia mais de 1%.

Na véspera, o índice futuro fechou o dia estável, em leve desvalorização de 0,04%, aos 109.375 pontos. 

Ainda esta manhã, o dólar operava em queda de 0,63%, valendo R$ 5,3317. Cinco minutos após a abertura, a moeda já ameaçava perder os R$ 5,30.

Na segunda-feira (28), o dólar era vendido a R$ 5,36. No último pregão, a moeda caiu acentuadamente frente ao real com investidores citando movimento de correção após salto recente, apesar da permanência de indefinições sobre os gastos extra-teto pretendidos pelo governo eleito e sobre quem será o próximo ministro da Fazenda do Brasil.

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Mercados hoje

Ibovespa hoje: Nem PEC da Transição nem China assustam mercado

Ibovespa não deve reagir hoje no susto à PEC da Transição protocolada ontem à noite no Senado. Apesar de a proposta original prever um furo no teto de gastos de R$ 175 bilhões, e um extrateto de R$ 23 bilhões, o mercado doméstico deve trabalhar com uma cifra bem menor, de R$ 150 bilhões. Já o prazo tende a ficar entre dois e quatro anos.  Esse sinal de negociação dado pelo próprio PT tende a tranquilizar os investidores.

Uma vez encaminhada a cena política local, o radar dos mercados se volta para o exterior. Vilão no pregão da véspera, a China vira herói dos mercados globais nesta terça-feira (29). A guinada se dá devido ao incentivo do governo chinês à vacinação da população idosa contra a covid-19. Vale lembrar que a China privilegiou a vacinação da força de trabalho.

No Ocidente, porém, uma única palavra volta a assustar os investidores: recessão. É cada vez mais certo que a economia dos Estados Unidos irá sofrer em 2023. Uma recessão leve ou média, semelhante à observada no início dos anos de 1970, é a mais provável. Mas nada disso ainda está embutido nos preços dos ativos negociados em Nova York, com risco de contágio nos mercados globais. Portanto, a maior preocupação ainda está por vir – e não virá nem do Brasil, nem da China.

*Com Olivia Bulla

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