Ibovespa futuro acompanha alta firme do exterior e dólar ameaça perder os R$ 5,15
O Ibovespa futuro abriu o pregão desta quarta-feira (29) em alta de 0,45%, cotado aos 102.330 pontos. Com as agendas de indicadores e oficial do presidente Lula (PT) esvaziadas, o mercado ganha mais tempo para digerir a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, e se preparar para a divulgação do novo arcabouço fiscal a qualquer momento.
O Ibovespa futuro hoje acompanha os índices acionários de Nova York, que amanheceram em alta firme, dando ritmo ao pregão europeu, após ganhos em Hong Kong e Tóquio. A maior estabilidade nas moedas e nas taxas de juros também favorece, inclusive as commodities. O petróleo e o minério de ferro avançam.
Por volta das 8h47, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançavam 0,75%, 0,89% e 0,94%, respectivamente.
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Enquanto isso, o dólar operava em queda de 0,13% no pregão de hoje, cotado a R$ 5,1590. Na véspera, a divisa era negociada a R$ 5,16.
Lá fora, a moeda norte-americana recua ante outras divisas, e pela percepção de que o Banco Central manterá a taxa básica de juros em patamares mais elevados no curto prazo.
Por trás do movimento também está a percepção de que a crise bancária que atingiu instituições dos Estados Unidos e da Europa foi amenizada, o que aumentava o apetite por risco. Este movimento se replicou no Brasil.
Mercados hoje
Ibovespa (IBOV) aguarda regra fiscal para fechar março com estilo
O Ibovespa (IBOV) deve tirar proveito do apetite por ações no exterior nesta quarta e ir além dos 100 mil pontos, um dia depois de ter recuperado a marca simbólica.
Os investidores podem até estranhar essa calmaria nos mercados globais. Afinal, foi intensa a turbulência que abalou os ativos de risco ao longo deste mês.
Por isso, não se deve descartar a chance de “embelezar as carteiras” nesta reta final de março e, de quebra, do primeiro trimestre do ano. Aliás, esse fator calendário parece contribuir para uma dinâmica mais positiva nos mercados. Além disso, a acomodação dos receios em relação a uma crise bancária em larga escala também ajuda.