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Ibovespa futuro busca os 110 mil pontos e dólar opera em queda em dia de CPI

14 fev 2023, 9:20 - atualizado em 14 fev 2023, 9:20
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Ibovespa futuro sobe e dólar recua na abertura desta terça-feira (Imagem: Facebook/B3)

O Ibovespa futuro abriu esta segunda-feira (13) em alta de 0,21%, cotado aos 109.450 pontos. Na véspera, o índice fechou com valorização de 1,03%, aos 109.175 pontos.

Hoje, o ministro Fernando Haddad e o presidente Luís Inácio Lula da Silva têm reunião marcada para para debater uma eventual mudança na meta de inflação ainda nos próximos meses. Além disso, o governo relançará o programa Minha Casa Minha Vida.

Outro ponto de atenção do dia é são os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos referentes a janeiro, que serão divulgados hoje.

Ainda nesta manhã, o dólar operava em queda de 0,11%, cotado a R$ 5,1538.

Na segunda-feira (13), a divisa era vendida a R$ 5,17. A moeda norte-americana recuou frente ao real com investidores desfazendo posições defensivas conforme aguardavam a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).

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Mercados hoje

Três fatores devem influenciar o Ibovespa hoje, mas só um define o dia; confira

Ibovespa (IBOV) deve ser influenciado por três fatores diferentes hoje. Porém, enquanto a temporada de resultados e a diminuição da tensão entre Banco Central e governo ditam o ritmo dos mercados domésticos, é a inflação ao consumidor nos Estados Unidos que define o rumo do pregão.

Afinal, os dados do CPI norte-americano abalaram os negócios com as ações globais em 2022 e a leitura do indicador hoje não deve ser diferente. Ainda mais porque a perspectiva é de que os números de janeiro tendem a amparar o Federal Reserve. Ou seja, ainda há um longo trabalho a ser feito em relação à taxa de juros para combater a alta dos preços.

O resultado sai às 10h30. A expectativa é de aceleração no dado mensal, inclusive no núcleo que exclui itens voláteis, após revisões para cima nos dados de 2022. O foco estará no teto de 0,50% no avanço mensal, correspondendo a uma taxa anual de 6,2%, para definir o desempenho dos mercados globais, para o bem ou para o mal.

*Com Olívia Bulla e Reuters