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Ibovespa futuro avança em dia de IPCA; dólar opera sem forças e se afasta dos R$ 5,20

09 fev 2023, 9:13 - atualizado em 09 fev 2023, 9:13
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Ibovespa futuro sobe e dólar recua na abertura desta quinta-feira (Imagem: Facebook/B3)

O Ibovespa futuro abriu esta quinta-feira (9) em alta de 0,20%, aos 110.660 pontos. Na véspera, o índice futuro fechou com valorização de 2,18% valendo 110.435 pontos.

Hoje, o mercado acompanha a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, do lado político, Lula embarca para os Estados Unidos e tem reunião marcada com o presidente norte-americano Joe Biden.

Ainda nesta manhã, o dólar operava em queda de 0,20%, cotado a R$ 5,1900. Na terça-feira (7), a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,1967.

No fechamento de ontem, o dólar teve leve queda, após uma sessão volátil marcada por comentários de várias autoridades do Federal Reserve, enquanto investidores locais continuaram atentos às tensões entre o governo brasileiro e o Banco Central.

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Mercados hoje

Ibovespa (IBOV) tem trégua, mas falta convicção e vem mais volatilidade por aí

Ibovespa (IBOVengatou uma forte alta ontem, tendo como pano de fundo a trégua nas críticas do presidente do Brasil ao BC. O “bombeiro” da vez foi o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Porém, não há convicção de que esse cessar-fogo irá perdurar por muitos dias.

Da mesma forma, os mercados internacionais alternam cenários de otimismo e de pessimismo em relação ao rumo dos juros nos EUA. Declarações mais duras (“hawkish”) vindas do Fed mostram que o presidente Jerome Powell deixou para outros integrantes o “trabalho sujo” de conter as expectativas de corte na taxa.

Lula, por sua vez, fez o contrário. De um lado, o presidente passou a ser o negociador de temas caros ao mercado, convocando outros atores para a cena. De outro, os Fed boys voltaram a reforçar a necessidade de elevar o juro nos EUA um pouco mais, deixando-o em nível elevado por algum tempo.

*Com Olívia Bulla e Reuters