Abril não alivia para dólar, que amplia derrocada; Ibovespa futuro abre mês em alta
O Ibovespa futuro abriu o pregão desta segunda-feira (3) em alta de 0,53%, aos 102.438 pontos. Hoje, o mercado acompanha a disparada de mais de 5% do petróleo, após corte de produção acordado pela Opep+.
Além disso, deve repercutir a pesquisa do DataFolha, publicada ontem, que aponta que o percentual de brasileiros que acreditavam na piora na situação econômica nos próximos meses subiu de 20% para 26% desde que o novo governo tomou posse.
No exterior, o mercado de Nova York iniciava o mês de abril entre perdas e ganhos. Por volta das 8h45, Dow Jones avançava 0,32%, enquanto S&P 500 e Nasdaq recuavam 0,14% e 0,72%, respectivamente.
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Enquanto isso, o dólar operava em queda de 0,20%, cotado a R$ 5,0527, indo para o sétimo pregão no vermelho. Na véspera, a divisa era negociada a R$ 5,08.
Em março, a moeda americana foi conduzida pela discussão em torno da taxa de juros aqui e nos Estados Unidos, além das discussões em cima da urgência de novas regras fiscais.
Mercados hoje
Ibovespa (IBOV) hoje em sinuca de bico: petróleo dispara e resgata temor com inflação
O Ibovespa (IBOV) tinha tudo para começar abril em ritmo lento, com os mercados globais aproveitando a semana marcada por feriados para refletir sobre qual narrativa deve guiar os ativos de risco neste novo mês. Porém, a disparada do petróleo pode garantir um inesperado rali na bolsa brasileira.
Os preços do barril do tipos WTI e Brent saltam mais de 5% nesta manhã no exterior, após a Arábia Saudita liderar um corte surpresa na produção que totaliza mais de 1 milhão de petróleo por dia a partir de maio. A operação coordenada vale até o fim deste ano e abrange os países produtores e aliados que fazem parte do cartel da Opep+.
Em reação, os recibos de ações (ADRs) da Petrobras subiam mais de 3% no pré-mercado em Nova York nesta manhã. No entanto, a direção para o dia na B3 ainda é indefinida. Isso porque o principal fundo de índice (ETF) que reflete o Ibovespa em dólar recua. Da mesma forma, os ADRs da Vale acompanham as perdas do minério de ferro.