Ibovespa futuro avança à espera do novo arcabouço fiscal; dólar indica 5º dia de queda
O Ibovespa futuro abriu o pregão desta quinta-feira (30) em alta de 1,32%, cotado aos 103.684 pontos. Hoje, a atenção do mercado está voltada ao anúncio do arcabouço fiscal. O ministro Fernando Haddad tem uma coletiva de imprensa marcada para 10h30.
O índice brasileiro acompanha o mercado de Nova York, que amanheceu mais uma vez em alta. Os mercados globais seguem com apetite por ações nesta quinta-feira (30), com traders tentando repetir os fortes ganhos da última sessão, em meio ao movimento de recuperação dos ativos de renda variável.
Por volta das 8h40, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançavam 0,58%, 0,54% e 0,46%, respectivamente.
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Enquanto isso, o dólar operava em queda de 0,54%, cotado a R$ 5,1080, marcando o quinto dia consecutivo de queda. Na véspera, a divisa era negociada a R$ 5,13.
Lá fora, os participantes do mercado aproveitando o clima ameno no exterior e o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos para vender a moeda norte-americana.
Nos últimos dias, a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) não acelere a alta de juros, aliada à visão de que no Brasil o Banco Central manterá a Selic em 13,75% ao ano no curto prazo, vem trazendo um viés de baixa para o dólar ante o real.
Mercados hoje
Ibovespa hoje: o novo arcabouço fiscal vem aí (e o Bolsonaro já chegou)
O Ibovespa (IBOV) tem uma manhã de quinta agitada. A começar pela chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Brasil. Ele desembarcou no aeroporto internacional de Brasília, onde também se reuniram apoiadores e opositores.
Mas o destaque do dia fica com o anúncio que o ministro Fernando Haddad (Fazenda). Na ocasião, ele irá detalhar o novo arcabouço fiscal. Resta saber se haverá alguma novidade em relação ao que já foi divulgado.
De um modo geral, as regras propõem um limite para a dívida pública. Ou seja, troca-se o teto de gastos por um teto da dívida. Ainda assim, o projeto prevê “gatilhos”, caso as despesas atinjam 70% da receita. Ao mesmo tempo, haverá uma trava para impedir um aumento mais acelerado dos gastos. Além disso, a nova regra fiscal tem como objetivo zerar o déficit já no próximo ano e mira um superávit primário em 2025.