Dólar e Ibovespa futuro operam sem forças de ressaca da Super Quarta e de olho na Super Quinta
O Ibovespa futuro abriu esta quinta-feira (2) em queda de 0,83%, cotado aos 111.770. Na véspera, o índice futuro fechou com desvalorização de 1,12% valendo 112.700 pontos.
Hoje, o mercado acompanha as decisões sobre o futuro das políticas monetárias do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE). Do lado político, o Senado irá realizar a eleição dos demais cargos da mesa diretora, primeiro e segundo vice-presidentes e quatro secretários. Ontem, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco foram reeleitos para presidência da Câmara dos Deputados e Senado.
Ainda nesta manhã, o dólar operava em queda de 0,68%, cotado a R$ 5,0205. Na quarta-feira (1), a divisa era vendida a R$ 5,05, menor valor de fechamento desde o início de novembro de 2022.
Ontem, a moeda fechou o dia em queda, em reação à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que reduziu o ritmo de aperto monetário, subindo juros em 0,25 ponto percentual (p.p.), para a faixa entre 4,50% e 4,75%
Mercados hoje
Ibovespa de ressaca depois da Super Quarta, mas semana ainda promete
O Ibovespa (IBOV) inicia o pregão seguinte à Super Quarta de ressaca. E a semana ainda promete ser intensa nos mercados. Na agenda do dia, o balanço do Santander (SANB11) saiu logo cedo, com queda de mais de 50% no lucro e aumento nas provisões. Vale lembrar que o banco espanhol está entre os maiores credores da Americanas (AMER3).
E o dia tem ainda a “Super Quinta” europeia. Os BCs da Inglaterra (BoE) e da zona do euro (BCE) anunciam suas respectivas taxas de juros pela manhã e devem manter o ritmo de aperto a dose de 0,50 ponto porcentual (pp), cada.
Porém, assim como ontem, é o discurso que acompanha o anúncio da decisão que merece atenção. Enquanto o presidente do Fed, Jerome Powell, mostrou suas garras de falcão (“hawk”), mas não assustou ninguém; o Copom subiu o tom e sinalizou que pode manter a Selic estável em nível elevado por mais tempo que o esperado.
*Com Olívia Bulla e Reuters